Presentation

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Nunca havia me imaginado naquela situação. O bebê loiro em meus braços me proporcionava tantas sensações que nunca imaginei sentir. Suas mãozinhas passeavam entre meu peito e meu pescoço enquanto seus olhos castanhos claros, como os olhos de seu pai, me admiravam tão profundamente que me levavam ao êxtase mais profundo.

Sinceramente, nunca pretendi estar naquela posição. Não a posição física da qual me encontrava, sentada na cama dele com o filho dele em meus braços, vestindo nada mais que uma calcinha da cor preta e um sutiã que mantive aberto para que seu filho se alimentasse. Mas de fato nunca imaginei que estaria tão vulnerável, tão envolta de sentimentos, como de fato estava e gostando de estar na cama de um homem como Justin.

O bebê que agora parecia embalado pelo cansaço, sugava lentamente meu seio e olhava para meu rosto piscando lentamente. Era impossível dizer que ele não era lindo. Seus traços delicados porém precisos deviam ser vistos em todo o mundo, levaria paz aos países em guerra, levaria amor aos cantos mais insensíveis.

Assim que o bebê dormiu, senti o leve perfume de bebê que o topo de sua cabeça emanava e o deitei sobre o lençol branco e macio. Com cuidado para não o despertar, posicionei travesseiros ao seu redor para que ele não rolasse e caísse da cama. Após dar uma última conferida, me levantei tomando cuidado para não fazer barulho e despertá-lo. Em passos lentos e milimetricamente calculados, andei até o closet e peguei a primeira camisa branca que vi ali.

Enquanto passava o tecido por meus braços, no espelho pude ver meu corpo. As cicatrizes de uma gestação ainda se faziam presente, pouco, mas ainda estavam ali. Mas nem mesmo minha cintura, agora larga, ou meus seios pesados e inchados me faziam sentir qualquer tipo de remorso pela escolha que havia feito de fazer de lar o meu corpo para que uma vida pudesse ser gerada.

Sai do closet e olhei novamente o menino que dormia tranquilamente sem nenhuma preocupação, no meio da cama de seu pai. Aproveitei o momento de calmaria e sai do quarto em direção a escadaria, que após alguns corredores, me levou até a cozinha.

Encostada no batente da cozinha, pude admirar com visão privilegiada de Justin cozinhando apenas de cueca boxer preta. Seus músculos, ainda mais atraentes pela pouca iluminação fazia com que meu olhar descesse por suas tatuagens. Poderia ter mil formas de abordá-lo, mas não consegui fazer. Me aproximei em silencio e, assim que o alcancei, pousei meus lábios em suas costas enquanto rodeava meus braços por sua cintura.

Surpreso, Justin largou a colher de plástico que mexia a panela e desligou o fogo. Passou suas mãos quentes por meus braços finos e se virou para mim.

Assim que nossos olhares se encontraram, senti suas mãos segurarem o meu rosto com firmeza, e logo as borboletas se fizeram presentes em meu estomago. Seus olhos caramelados me faziam ficar com pernas bambas, tremedeira, e até calcinha úmida. Mantive meus olhos presos nos seus enquanto seu rosto se aproximava lentamente.

Eu já devia ter me acostumado com todas essas sensações que Justin me provoca, mas era impossível. Não conseguia simplesmente negar que estava irrevogavelmente apaixonada por ele. Uma paixão pura e completa, um sentimento verdadeiro que me consumia de forma prazerosa e lentamente. E, sinceramente, por aquela paixão, não me importava em ser dominada. 




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Oioi meuzamores! 

Aqui está mais uma história minha para vocês!

Eu escrevo histórias desde meados de 2013, publicava em outra plataforma, e após muito sucesso com o que escrevia, já na segunda temporada com aproximadamente 70 capítulos, larguei mão. Me frustrei e apaguei tudo. 

Espero do fundo do meu coração que goste, a sua opinião é muito importante para mim! <3 

Beijinhos, até logo!

IrrevocableOnde histórias criam vida. Descubra agora