Lição nº19: Adeus Ibiza

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último capítulo desta tempora mas ainda vai haver uma terceira, mais informações no final do capítulo

Dedico este capítulo à @Renata_Couto2 ♥♥♥

A entrevista à qual vos pedi algumas questões para mim já está terminada e eu vou deixar o link no link externo para quem tiver curiosidade em ver a minha resposta às vossas perguntas :) se não conseguirem aceder ao link externo, a entrevista está na conta das @GoldCookies e o livro chama-se "Flash Lights". Espero que gostem! :)

- Virgine

Luke correu na minha direção e eu entrei rapidamente na água antes que este me pudesse alcançar. A água continuava maravilhosa apesar de já serem longas horas da noite. Senti uma mão a agarrar o meu tornozelo e subi à superfície para ver Luke com o seu cabelo loiro molhado e despenteado. Ele puxou-me para fora de água mas rapidamente lhe escapei das mãos e comecei a correr pela zona de rebentação das ondas. Luke juntou-se a mim, correndo atrás de mim enquanto mandávamos chapiscos um ao outro. Assim que ele voltou a pôr as mãos em mim, pegou-me ao colo e deitou-me ali mesmo, sobre a areia molhada pelas ondas que vinha e voltavam.

Ele deitou-se em cima de mim e beijou os meus lábios de uma maneira doce, como da primeira vez que o fez. Os meus lábios eram puxados lentamente pelos seus, não havia língua, não havia montes de saliva - havia eu e ele, envolvidos num beijo simples, lento e apaixonado.

Ele penetrou o seu membro em mim e ficou apenas parado, dentro de mim. Não havia movimentos de cintura nem estocadas - havia apenas a presença um do outro, corpo com corpo, pele com pele.

Os seus lábios desceram pelo meu maxilar e foram parar ao meu pescoço. Nesse momento, senti as ancas de Luke a bater lentamente contra as minhas. O prazer vinha como os beijos na minha pele - lento, suave e cuidadoso.

O mar salgado passava pelos nossos corpos a uma maneira graciosa e a rebentação das ondas vinha acompanhada de uma melodia harmoniosa como plano de fundo para o nosso momento de amor.

A tortura sentia-se em ambos os corpos quando aquele prazer lento se revelava incapaz de saciar a necessidade de chegarmos ao clímax. As respirações ofegantes, os beijos insaciáveis e as gotas de transpiração nas zonas em que a água não chegava, mostravam que ambos explodíamos com as melhores sensações do mundo. Mas tínhamos tempo, não era mesmo? Podíamos disfrutar da melhor tortura do mundo calmamente.

Não havia gemidos, não eram precisos. Haviam suspiros e sussurros ao ouvido porque mais ninguém precisava de saber do nosso amor se nós o soubéssemos.

Mesmo lentamente, o tão esperado orgasmo chega para os dois no momento em que não cedemos mais à tortura e desmoronamos sem forças. Um último beijo é colocado nos meus lábios e seguidamente o corpo de Luke deixa de fazer peso em mim e deita-se ao meu lado. A sua mão procura a minha para entrelaçar os seus dedos nos meus assim que esperamos que a nossa respiração acalme. Uma ou outra onda mais forte passava por cima dos nossos corpos e envolvíamos como se fosse um lençol que protegia a nossa nudez agora mais visível.

"Virgine?"

"Sim Luke?"

"Da primeira vez que eu te embebedei, eu disse-te um algo que não queria que te lembrasses porque achei demasiado gay para admitir mas quero mesmo que oiças."

"Eu quero ouvir."

"Nunca me deixes Virgine Pure, porque eu sem ti não existo."

Apertei a sua mão com mais força, olhei-o nos olhos e prometi que nunca o faria.

{...}

- Luke

Passamos numa pressa pelo hotel para tomarmos um banho de cinco minutos, pegarmos malas e fazer o check out, eram quatro da manhã e o nosso voo partia às seis. Apanhamos um táxi para nos levar ao aeroporto e estando lá despachamos logo as malas e percorremos o longo caminho até as portas do avião.

"Estou cheia de sono." A Virgine comentou comigo.

"Valeu a pena."

"Sem dúvida."

Poucos minutos de estarmos instalados nas cadeiras do avião que naquele momento nos pareciam o lugar mais confortável de sempre - estávamos exaustos e não virmos uma cama há quase vinte e quatro horas - a Virgine adormeceu no meu ombro. Eu encostei a cabeça à dela e fechei os olhos apenas por alguns segundos, ou isso foi o que eu pensei.

{...}

Acordei quando a voz do comandante suou por todo o avião. Estávamos a duas horas de Miami. Não acredito que tenha dormido oito horas seguidas numa cadeira. Doía-me o pescoço e as pernas mas pelo menos os meus olhos já não pesavam. Olhei para Virgine, que se movimentou e acabou por acordar.

"Bom dia dorminhoca."

"Olá." Disse com a sua carinha angelical de quem acabou de acordar. "Onde estamos?"

"Mais duas horas e aterramos."

"Aterramos? Queres dizer Ibiza não foi um sonho?" Perguntou com um sorriso dócil.

"Queres que eu te belisque para acreditares?"

{...}

Eram quatro da tarde quando aterramos. Na confusão da saída e no longo caminho até recuperarmos as malas a Virgine não parecia muito bem mas quando lhe perguntei ela respondeu-me que tinha ficado mal disposta com a viagem.

Chegamos à saída onde encontramos o meu pai e a minha tia, mãe da Virgine, que logo nos abraçaram calorosamente.

"Que saudades!"

"Como correu?"

"O que fizeram?"

Eu sorria e tentava responder a todas as suas perguntas mas parecia que a cara da Virgine ficava mais pálida a cada segundo. Ela desequilibrou-se e agarrou o meu braço como apoio.

"Está tudo bem, querida?" A sua mãe perguntou.

E foi então que a Virgine fechou os olhos e desmaiou nos meus braços.

FIM

Olá!

omd nem acredito que este já foi o ultimo capitulo! e desculpem a demora e o comprimento que não é assim muito grande mas eu achei que ficou tão fofo!

agora se quiserem saber o que aconteceu à Virgine e ao Luke teem que ler a terceira temporada! muahahaha xD

então, vai-se chamar "The Love Lessons" e eu vou postar muito brevemente a capa com uma pequena introdução para depois começar a escrever e assim vocês já poderem adicionar à lista de leituras :)

quando eu publicar aviso aqui :)

love you tons

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