𝐊𝐈𝐋𝐋 𝐆𝐀𝐌𝐄, 𝙗𝙚𝙛𝙤𝙧𝙚
14+Payton moormeier|❝Você é a primeira ruby mas não será a última. Odeio você, muito.❞
{🌾}━━━━━━━━𝐎𝐍𝐃𝐄 descobrirmos a origem de tudo
{🐈}━━━━━━━ ❝Eu não quero. odeio quando ele me olha com esses malditos olhos...
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Payton estava inquieto. Emy não havia dito mais nada sobre os sentimentos do garoto e aquilo o deixava ainda mais apreensivo.
Por mais que ele preferisse negar para si mesmo, payton sentia que emy não iria corresponder todo aquele amor e ele sentia que era melhor não pensar muito, ou então ele iria enlouquecer.
Sentimentos eram complicados, ele queria ficar longe para pensar sobre tudo mas também queria ver emy, sentia que morreria se ficasse muito tempo longe dela e então lá estava ele, engolindo um pedaço de bolo praticamente sem mastigar, tudo porque estava com pressa.
Subiu as escadas pulando alguns degraus, quase tropeçando em seus próprios pés. O corredor parecia vazio mas logo ele conseguiu enxergar o animal que tanto odiava, brincando com o cabo do seu carregador.
O Moormeier quase explodiu de ódio ao ver a cena e então foi até lá, puxando os fios com toda força do mundo, assustando o animal que deu um pequeno pulo para trás.
— Seu perturbado, deixe as minhas coisas em paz! — Gritou, enquanto o cabo balançava em suas pernas.
O gatinho parecia vidrado no balançar do fio e então pulou mais uma vez. Payton imediatamente levantou o cabo e as unhas do animal acertaram em cheio a calça do garoto, assim que ele sentiu um ardor na perna, o chutou para longe.
Aquela situação tão simples, havia feito com que ele chegasse ao seu limite. Sua calça estava rasgada, ele ainda precisava escovar os dentes e encontrar emy em menos de cinco minutos, a raiva que estava sentindo era absurda.
O carregador foi em direção ao chão e o Moormeier de forma plena, puxou o animal pelo rabo, recebendo um arranhão na mão como punição. Ele não se importou, nem mesmo sentiu a dor, suas mãos foram até o pescoço do animal de estimação da irmã.
As mãos de Payton eram grandes demais para o fino pescoço do gatinho e em questão de segundos, ele escutou o estralo mais prazeroso de toda a sua vida. O pescoço imediatamente amoleceu, Payton jogou para o lado o cabelo que escorregou em seu rosto e então deixou o animal ali, sem vida no chão.
— Agora você não me incomoda mais, demônio.
— Que porra você fez? — O grito de ruby ecoou pelo corredor.
Ela empurrou o irmão, que bateu com as costas na parede e então sorriu de forma maléfica. A loira estava desesperada, chorando e gritando enquanto segurava o pequeno corpo do animal sem vida.
— O que você fez com ele seu desgraçado?
— Não sei, ele já estava assim quando eu cheguei.
Ruby também estava cega pela raiva, ela nunca havia sentido tanta raiva em toda a sua vida. Se levantou imediatamente e ainda calada, foi até seu quarto.
Ela apareceu minutos depois, com uma barra de ferro, que provavelmente havia sido retirada de sua cama. Atingiu o irmão em cheio na cabeça, o corpo do Moormeier imediatamente escorregou até o chão.
Payton levou a mão até a cabeça e assim que a trouxe para a frente dos olhos, percebeu o sangue vermelho intenso. Ele não teve tempo para se recuperar, Ruby o golpeou mais vezes com a barra de ferro.
Ele não gritou, apenas fechou os olhos e deixou que a irmã terminasse o que havia começado. Ela mal sabia mas aquilo havia sido a gota d'água, payton não iria esquecer.
Ele iria se vingar.
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