Me chamo Angel, posso ser considerado um jovem moderno comum, estou prestes a completar 20 anos de idade e estou indo morar em casa simples próximo a praia. Estou procurando por privacidade por isso decidi me tornar inquilino nessa propriedade. Não pensem que por ter apenas 19 anos e estar indo morar sozinho eu sou "o burguês mimado", tenho alguns privilégios sim, eu reconheço isso, mas as coisas não são tão simples assim, não ganhei nada de ninguém, enfim, vou deixar essa história para depois.
Quebra de tempo... Angel narrando
Cheguei no local, destranco a fechadura da porta de madeira que dava acesso a casa, retiro os sapatos, adentro a cozinha, lavo as mãos, guardo algumas compras que fiz no mercado antes de vir pra cá no armário (bom, eu não podia passar fome, 'né?) e me sento no sofá para descansar um pouco.
A casa não é tão grande mas é confortável, bom, é suficiente para que eu possa me virar. As janelas da sala são grandes, e no fim de tarde da pra ver o por do sol, para mim isso é ótimo.
Minha mudança já havia chego a dois dias atrás, demorei um pouco para me instalar aqui porque tinha assuntos a tratar na minha antiga casa.
Olho as horas no meu aparelho móvel, agora são exatamente 15:50PM, tem algumas coisas para organizar, eu costumo ser muito organizado, mas não quero fazer isso agora, então pensei em ir dar uma volta na praia.
Pego meu celular, uma garrafa d'água e saio de casa. Não era tão longe, logo chego a praia e a vista estava linda
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Me sento na areia e fico por alguns minutos apreciando a vista.
Você narrando...
Estou passando por muitos momentos difíceis, vou a praia para ver se esqueço por um momento tudo que me atormenta.
Alguns minutos depois...
Estava andando sob a areia quando a vontade de chorar me invade.
seu pensamento: "não, agora não, isso não pode acontecer agora".
Enfim, era mais uma das minhas constantes crises de ansiedade, eu não consegui segurar... sem me importar se alguém viu, me sentei na areia e deixei com que minhas lágrimas escorressem.
Angel narrando...
Quando olho pra trás vejo uma garota chorando não muito longe de mim. Ela parecia ser alguns anos que eu, também estava sentada na areia abraçada a suas pernas.
Quando vi aquela garota naquele estado, me senti completamente comovido, pensei em perguntar o que houve, mas não queria ser invasivo, afinal sou um estranho para ela. Bom, não poderia apenas ficar olhando ela chorar, com calma me aproximei e me sentei ao seu lado
- Angel: é... oi ?
Você demorou um pouco para se recompor do choro e finalmente responder o rapaz, cujo ainda não viste sua face, por estar com os olhos fechados sobre suas pernas, apenas deduziu que fosse um rapaz pela voz grossa e masculina que ecoou pelos seus ouvidos naquele momento.
