Observações

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Jeon me encara pensativo, até estalar a língua no céu da boca como se tivesse lembrado de algo.

— Isso.— estala os dedos depois de alguns segundos.— Como não pensei nisso antes?! Minha mãe sempre me dizia que quando mais novo eu tinha dificuldade de falar o meu próprio nome, então eu falava que era Kook.

— Sim! Eu lembro que minha mãe me disse o mesmo sobre um ex aluno dela em Havard.— falo cada vez mais surpreendido e feliz.

— Muita coincidência, não acha?— fala de um jeitinho que, não sei como, mexe com o meu coração, e logo depois pisca para mim.

— É.— rio alto.— Acho que é o destino.

— É, pode ser.— me lança outro sorriso bonito.— Mas agora eu preciso mesmo entrar.— ele chega perto e me dá um beijo na bochecha.— Até amanhã, anjo.

— Até.— me despeço ainda tímido e logo sigo rumo a minha casa, que era somente a oito minutos dali.

O caminho todo eu fui andando meio alheio a tudo, só consegui pensar em como o destino é uma coisa… impressionante! Quem diria que o Jungkook seria o Kook.

Pra alguns isso não é nada de mais, talvez seja só um reencontro de antigos conhecidos. Mas para mim parece que é mais que isso.

Não demoro muito e já estou fechando a porta de casa, após ter passado para dentro. Sou recebido com gritos de animação e, por incrível que pareça, saudades.

São Moon e Min, correndo em minha direção para me receberem com calorosos abraços. Eu amo meus irmãos, mesmo que às vezes eu tenha vontade de os jogar da janela, por serem insuportáveis em certos momentos, mas eu os amo.

Por isso me agacho e abro os meus braços para recebê-los.

— Minie, você chegou!— quem fala é o caçula, Minhyun, já agarrado em meu pescoço.

— Eu já estava com saudades, Ji.— agora foi a vez de Moon tagarelar.

— Mas, Moon, eu moro com vocês, esqueceu?! Têm tempo de sobra para matar a saudade, até porque vocês não largam do meu pé, e ficam comigo vinte e quatro barra sete.— digo depositando um beijinho na cabeça de minha irmã e de meu irmão, respectivamente.

Os dois deixam uma risadinha e voltam ao que estavam fazendo antes, deixando a passagem para o meu quarto livre.

Passei em frente a porta aberta do quarto de minha mãe, iria avisá-la sobre minha chegada, mas a vi entretida demais em seu computador. Talvez estivesse vendo algumas coisas importantes de seu trabalho, não queria atrapalhá-la.

Assim que cheguei ao meu cantinho preferido do mundo, vulgo meu quarto, eu tranco a porta. Não quero ser incomodado pelos irmãos Park, pelo menos por hora.

Assim que relaxo as minhas costas rígidas em minha cama eu logo pego meu celular e entro no aplicativo de mensagens, havia algumas não respondidas, outras ignoradas, mas nada que fosse de meu real interesse, sendo assim eu saio do aplicativo e entro no twitter. Não me considero, hoje, uma pessoa que vive por meio das redes sociais, mas eu confesso que perco grande parte do meu tempo nelas.

Vendo que aquilo já estava muito entediante eu pego uma roupa limpa e vou em direção ao único banheiro da casa. Depois do banho quente, eu aproveito para fazer uma hidratação no cabelo e em meu rosto, já que, há tempos, não havia os feito.

Eu estava tão tranquilo e confortável em meu refúgio que nem percebi quando o monstrinho número um estava parado na porta me encarando, estava tão focado na hidratação que nem percebi que deixei a porta aberta. Não demora muito para a criatura de Satã abrir a boca e perguntar:

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⏰ Última atualização: Jan 16, 2021 ⏰

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