hot asshole; heyosh oneshot.

I, stupid!

Sentia sua mão escorregar pela curva da minha cintura. Ele carregava um sorriso cheio de malícia, junto daquelas duas íris brilhantes.

Grande idiota. Um idiota gostoso.

O calor do seu hálito bateu contra meu pescoço, trazendo uma onda de arrepios. Ele me provocou com sopro, até finalmente grudar seus lábios em mim.

Eu gemi, me sentindo derretida.

Trilhou seus beijos até o lóbulo da minha orelha, onde mordeu.

— Você não sabe como foi difícil te ver rebolar a noite toda nesse vestido... — ele começou a dizer, com aquela voz rouca. — Só quero vê-la usando isso pra mim agora, entendeu?

Não conseguia formar palavras, só concordar com a cabeça. Ele agarrou meu queixo e igualou nossos rostos, me forçando a encara-lo.

Josh era do tipo que manda. Sorte a dele eu ser do tipo que obedece.

— Entendi... — arrastei, tentando não me perder na imensidão dos seus olhos.

Depois que eu respondi, o sorriso safado reapareceu.

Josh trocou nossas posições e me prensou contra a parede. Podia ouvir "confident" do Justin Bieber tocando do andar de baixo, onde a festa rolava. Nem conseguia me importar mais com ela, quando tinha esse loiro bem na minha frente.

Ele começou a me beijar sem nem pedir permissão. Sua língua me invadia, suas mãos agora agarravam minha bunda e graças à nossa proximidade, podia senti-lo aumentar colado em minha coxa.

Eu sempre o deixei desse jeito ou ele só começou a pensar em mim dessa forma agora?

Ele desceu seu toque até minhas pernas, onde impulsou para que eu subisse. Não pensei duas vezes antes de montar nele.

Os passos desajeitados nos guiaram até a cama de casal de Bailey. Meu irmão nunca poderia nem descofiar do que estava acontecendo nesse quarto, caso contrário estaria morta.

O loiro sentou na cama e me empurrou com delicadeza do seu colo, me forçando a ficar de pé. Franzi o cenho, sem entender o que ele queria.

— Tire isso.  — ele ordenou.

Sem indagar, levei as mãos até às alças do vestido de cetim e o deixei deslizar pelo meu corpo, em seguida tirei a blusa de manga. Agora vestia só a minha calcinha branca.

Josh levantou. Segundos depois já estava com a sua cueca da Calvin Klein à mostra, sem se importar com o jeito que eu babava em seu abdômen definido. Já tinha o visto sem camisa varias vezes, mas dessa agora era diferente.

Agora eu ia tê-lo.

Ele agarrou o meu quadril. A única coisa que ouvi ecoar pelo quarto foi o barulho da minha calcinha favorita sendo rasgada, e depois vi os trapos no chão.

Olhei pra Joshua com toda a minha indignação, ele nem parecia se incomodar. Tinha uma feição relaxada e os olhos no meu corpo.

Só tinha ficado 100% nua na frente do meu ex-namorado. E pensando nisso agora, sentia vontade de me cobrir de novo. Cruzei os braços na frente dos meus peitos.

— Pode parar com isso. — resmunguei. Enquanto a tequila fazia efeito a ideia de transar com o melhor amigo de Bailey não parecia tão absurda.

— Com o que? — ele perguntou, com aquele falso ar de bom menino que fazia minha mãe confiar nele. Josh se levantou e segurou minhas mãos, me obrigando a liberar a visão dos meus seios. — Você é a mulher mais linda do mundo, Heyoon. Já devia saber disso.

Antes que pudesse voltar a sentir vergonha das suas encaradas, o empurrei com toda força que tinha. Ele caiu na cama com os olhos arregalados.

Sentei em suas pernas, bem em cima de onde sabia que o afetaria. Estava certa, já que recebi um ruído em resposta. A única coisa que atrapalhava o contato direto dos nossos sexos era aquela cueca maldita.

Movida pela frustração, me pus de joelhos e abaixei aquela merda. Finalmente podendo ver toda a extensão do seu pau.

Devo ter passado minutos ali, ou horas, passaria uma vida inteira analisando aquilo.

— O que foi, babe? — ele zombou. — Está arrependida? Relaxa, vai caber em você.

— Convencido do caralho. — retruquei, ainda sem coragem pra tirar meus olhos dali.

Não sei exatamente o porquê, mas quando me dei por si, Josh soltou um gemido e suas mãos foram parar em minha cabeça.

Eu o engolia. Tentava colocá-lo inteiro na boca, mas toda vez que estava quase lá um engasgo me atrapalhava. Josh, que segurava meu cabelo num rabo-de-cavalo mal feito, puxou meus fios até que eu tirasse meus lábios dele.

— Eu não vou gozar na sua boca, Heyoon.

Uma pena. Eu estava ansiosa pra sentir o gosto seu gosto.

Engatinhei em sua direção, voltando a posição inicial. Nos nós chocamos, o que fez meus olhos revirarem em prazer.

Joshua caminhou com suas mãos até minha boceta e pareceu satisfeito quando notou como eu pingava. Dois de seus dedos invadiram minha entrada sem aviso prévio, o que me fez soltar um gemido baixinho.

Ele continuou a meter. Entrava e saia de mim com facilidade, enquanto seu dedão brincava com meu clitóris. O combo dos toques fazia meu quadril mexer, pedindo por mais.

Então, quando eu menos esperava, ele enfiou com tudo.

Seu pau me afundou. Gemi num grito, deixando meu corpo cair para frente. Apoiava todo meu peso nos ombros de Josh, que também soltava sons indescritíveis.

Subia e descia, cavalgando com toda a força que tinha. Queria sentir cada vez mais dele, explora-lo por completo.

— Josh! — gritei, quando ele levou uma de suas mãos até meu clitóris, estimulando com pressa.

— Você é tão... — ele resmungou, entre as lufadas de ar.

O cansaço já estava começando a fazer minhas pernas fraquejarem, junto com o prazer que ele estava me dando.

Joshua ergueu seu quadril exatamente na minha hora em que eu rebolei com toda a força que tinha.

Foi nessa hora que senti todo meu corpo tremer e que deixei um grito correr pela minha garganta. Ele estocou mais uma profunda vez em mim e então o senti me preenchendo.

Cai do seu lado, ofegante.

— Você me deve uma calcinha nova. — reclamei, lembrando da minha lingerie linda toda acabada no chão.

Josh se virou pra mim, com aquele rostinho sarcástico que eu odiava.

Estranhamente, parecia sexy agora.

— E você me deve um boquete. — ele rebateu.

Juntei minhas energias pra levantar o dedo do meio e apontar pra ele.

— Você é um babaca... — revirei os olhos.

Ouvi a respiração de Josh mudar e a cama movimentar. Seu rosto estava agora na frente e seu corpo por cima de mim, se segurando nos braços.

Ele beijou meu peito, depois minha barriga e seguiu até chegar no meio das minhas pernas. O acompanhava com o olhar, ansiosa.

— E você acabou de dar pra mim. — ele disse, cheio de ego. Soprou levemente ali e eu mordi o lábio, tentando não dar aquele gostinho a ele. — E se topar um segundo round, vai dar pra mim de novo.

Eu me apoiei nos cotovelos, e então empurrei a cabeça dele. Josh entendeu o recado, por que logo em seguida lambeu da minha entrada ao meu ponto mais sensível.

A noite seria longa. E deliciosa.