Feelings °°•ChenSung•°°

Baby don't like it

Jisung

 

Estávamos todos no refeitório e ficamos rindo uns dos outros. Vez ou outra eu ria das cantadas do Mark que o Donghyuck fingia não estar sendo afetado por toda vez que o Mark agia fofo.

Então aquele garoto que estava com ele na sala de música, isso estava me fazendo me sentir estranho. Chenle estava com um pirulito entre os lábios e eu não conseguia parar de olhar.

“Oi Dejun” Chenle disse.

“Oi, você vai tocar piano mais tarde? Eu quero cantar um pouco com você” ele disse casualmente.

Mas meu coração se apertou porque esse cara era realmente bonito, para completar Chenle tirou o pirulito da boca e fez aquele som extremamente satisfatório enquanto olhava em minha direção sorrindo de forma sapeca. Não consegui desviar meus olhos do filete de saliva que ficou entre o pirulito e seus lábios.

Ele olhou novamente para o garoto e eu tentei me recompor.

“Eu posso te falar mais tarde Dejun? É que tô esperando uma pessoa resolver um assunto comigo primeiro” ele diz mas suas mãos tocaram levemente o quadril do menino e depois eles deram as mãos sorrindo um pro outro. Por fim ele abraçou Chenle e voltou para a mesa aonde estava sentado.

Fuzilei Chenle com os olhos. Qual a necessidade de ficar tocando esse menino tão intimamente? Porque me sinto tão incomodado? Então lembrei das perguntas do Yuta: Com que frequência penso nele? Como me sinto se você não ver ele? Como me sinto quando vejo ele? Como me sinto quando vejo ele com outra pessoa?

Eu já tenho minhas respostas. Eu penso nele quase sempre, eu odeio não ver ele, eu me sinto feliz quando o vejo, eu não gosto da ideia de ele ter outra pessoa.

Olho para Chenle e ignoro totalmente as conversas ao meu lado, estava de frente para ele e Chenle sorria divertido.

Então ele pega o pirulito que estava em sua boca e começa a lamber. Senti o pé dele roçar na minha perna. Essa visão estava sendo uma tortura para mim, estava tentando me controlar a todo custo mas eu comecei a ficar excitado.

Me levantei de repente atraindo olhares confusos dos meninos e um sorriso convencido de Chenle.

“Chenle, nós precisamos conversar sobre aquele problema” digo.

“Tudo bem...” ele diz.

“Agora!” digo um pouco autoritário e ele se levanta devagar.

Saio puxando ele pela mão tentando achar uma sala vaga perto do refeitório. Até que acho uma sala de artes. Puxo ele para dentro e o jogo contra a mesa da sala. Me aproximo dele e pressiono meu corpo contra o seu.

“O que você quer de mim hum?” pergunto entre dentes.

“O que?”

“Você fica fazendo coisas sensuais para mim e fica me tocando, você estava querendo dar em cima do seu amigo na minha frente? Você está sendo muito malvado comigo”

“Sim, estou” ele diz sorrindo.

“Sabe o que garotos malvados merecem?” pergunto e ele diz que não “Eles merecem ser punidos”

“Vai dar um de Christian Grey agora Jisung?”

“Não, eu vou fazer melhor que isso” sorrio.

Pressiono mais um pouco meu corpo contra o dele de forma que me encaixo entre suas pernas. E então, findo o pouco espaço que havia entre nossa bocas, uma mão minha fica em sua nuca e a outra em sua cintura.