Feelings °°•ChenSung•°°

Playboy

Chenle

 

Fui treinar um pouco com Xiaojun mas aparentemente eu estava segurando vela, ainda não sei se para o Yangyang ou para o Hendery ou para os dois. Eles pareciam tão conectados e em seus próprios mundinhos e eu ali no cantinho vendo a interação deles de camarote.

Jisung foi me buscar para comer e Xiaojun quase teve um treco, mas Jisung nem ligou para quem estava ali dentro comigo, ele só olhou diretamente para mim e disse que tinha vindo me ver.

“Você não disse que não podia ficar perto de mim?” Acuso.

“Eu tenho outros métodos” ele sorriu atrevido.

Ele é uma caixinha de surpresas. Sempre pensava que iria gostar de alguém mais previsível, que eu iria olhar para a pessoa e nossas mentes estariam tão conectadas que eu saberia no que ela estava pensando. Mas com Jisung, eu tenho tentado adivinhar todos os dias o que há com ele.

Segui Jisung até o nosso quarto e cruzei os braços olhando indignado para ele.

“Jisung! Porque me trouxe aqui? Eu não quero descansar agora, eu preciso comer”

“Shhh” ele coloca um dedo sobre meus lábios e então abre a porta do quarto “Eu sei que não tá muito legal mas, foi o melhor que eu consegui com a ajuda do Jaemin”

Ele sorri tímido e então espio dentro do quarto, se isso fosse possível meu queixo com toda certeza estaria no chão agora. As nossas camas estavam juntas e todas as janelas estavam tapadas, mas não estava escuro, apesar de ainda ser de dia havia luzes coloridas de pisca-pisca. O chão estava com algumas flores espalhadas e no centro do quarto havia um pano estendido no chão e com todos os tipos de comida que eu poderia imaginar.

“Por que tudo isso?” pergunto espantado.

“Por que você merece” ele sorri.

“Okay...”

“Na verdade eu só pensei que hoje seria um ótimo dia para um piquenique” ele disse animado “Então resolvi trazer o piquenique até você”

Ele me puxa para sentar no chão. Meu Deus, eu ainda vou morrer por causa desse menino. Ele deveria pagar meu plano funerário e minha terapia porque tá difícil o negócio aqui.

“Jisung” chamo “Obrigado”

“Pelo que? Eu não fiz nada demais”

“Fez sim” sorrio e me aproximo para deixar um beijo estalado em sua bochecha.

Ele pega um morango e leva até meus lábios. Olho para ele constrangido e depois de um tempo eu mordo o morango.