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Riley Hudson
18 de fevereiro(sexta-feira), 11:00

Abro os olhos e olho em volta e não reconheço o local. Fico um tempo olhando tudo em volta até que a porta é aberta e vejo Kairi e a Tia Aline entrando.

— Que bom que você acordou meu bem!— ela diz me abraçando

— O que aconteceu comigo?— pergunto confusa

— Você desmaiou, estava muito tempo sem comer e ficou fraca. Aí os policiais voltaram na casa pra pegar umas coisas e te encontraram e te trouxeram pra cá— diz Kairi

— Mas porque vocês estão aqui?— pergunto ainda confusa— não era pra estarem em Los Angeles?

— Nós viemos visitar nossa família— diz a tia Aline— aí ficamos sabendo de tudo e viemos ficar com você

— Ah sim— digo e sorrio fraco— obrigada por estarem comigo— digo e eles sorriem

— Mãe... você pode me deixar sozinho com a Riley rapidinho— diz kairi e a tia Aline concorda e sai— Riley... eu tive um sonho— ele diz e eu o encaro confusa— No sonho você se matava, na ponte aonde sua mãe se foi.

— E-eu também— digo e agora ele me encara confusa— na verdade eu não sei se foi um sonho, mas como eu ainda tô aqui.... provavelmente foi. E você tava lá,você tentou me impedir, mas não conseguiu— digo e deixo uma lágrima escapar

— Mas foi tudo um sonho, agora eu tô aqui. Você tá aqui!— diz e me abraça

— Você ligou pro Chase?— pergunto preocupada

— Não— ele diz e eu solto um "ufa"

— Não quero que ele saiba, pelo menos não por enquanto— digo e ele concorda— você pode me levar pra casa? Eu previso pegar uma coisa lá

— Claro, vou chamar uma enfermeira pra te ajudar— ele diz e sai

Logo ele volta com a enfermeira. Eu me arrumo e nós saímos.

[...]
Chegamos na casa e eu fui direto pro meu quarto. Abro a gaveta e pego a carta, a última carta que minha mãe deixou pra mim.

— Não sei se eu tô pronta pra ler...— digo nervosa

— Mas você passou esse tempo todo querendo respostas e agora elas estão aí. Você precisa abrir!— ele diz e eu concordo

— Você acredita que eu nem lembro como minha mãe é!— digo abrindo a carta— ela me abandonou muito cedo, não me recordo de muita coisa— digo e suspiro após abrir a carta

E começo a ler. Na carta estava escrito...

"Oi querida, se você está lendo essa carta provavelmente já é dia 18 de fevereiro, o melhor dia da minha vida! Você deve estar completando 18 aninhos, passou tão rápido!  Mas vou direto ao ponto. Você deve estar se perguntando porque eu te abandonei, porque eu fiz o que fiz.
A verdade é que eu não fiz o que você acha que eu fiz. Bom, vamos do início. Desde o começo da minha gravidez seu pai queria outro menino, já eu queria uma menina. Mas segundo ele nós iríamos amar e cuidar mesmo se não fosse do sexo que nós queríamos. Mas durante os últimos meses, quando descobrimos que era menina, eu fiquei muito feliz, já seu pai ficou decepcionado e começou a me tratar mal, a me bater e falar que mataria você. Mas quando você nasceu, ele mudou, ele melhorou e então eu dei outra chance pra ele. Mas acabou que ele fez de novo, e começou a me ameaçar e fazer chantagem emocional comigo, falando que mataria o seu irmão se eu não fosse embora. Então eu fui, pro bem de vocês, não queria deixar vocês, mas foi necessário. Agora vem a parte que eu preciso que você me perdoe... eu não me matei. Eu não estou morta! Eu estou viva, estou morando em Los Angeles, vivendo a minha vida com um peso na consciência por ter abandonado vocês. Eu só te peço uma coisa minha filha, me perdoa. Você não sabe como que sinto falta de vocês, se você quiser me ver e puder me dar outra chance, estou nesse endereço xxx-xxxxxxxx. Eu te amo e feliz aniversário<3"
Da sua querida mãe

Da metade da carta pra baixo eu já estava chorando, agora então. Eu não acredito! Ela tá viva! Ela não morreu. Mas nos abandonou, por mais que ela tenho tido motivos. Eu preciso dela, preciso vê-la agora. Eu sei que ela me abandonou, mas ela não teve escolha. Eu faria o mesmo pelos meus filhos, e lógico que vou perdoar ela.

— Você pode me levar lá!— pergunto me referindo a casa da minha mãe

— Claro, vamos. Não vejo a hora de ver minha tia— diz meu melhor amigos sorrindo— só vou avisar a minha mãe

Ele pega o celular e avisa a tia Aline. Nós entramos no carro e vamos em direção a Los Angeles.

Em direção a casa da minha mãe!
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Baieneneman. eu amei

Obrigada por estarem lendo<3

E obrigada por 2k de visualizações na for youuu💖

Roommate(colega de quarto)- Nick austinOnde histórias criam vida. Descubra agora