Latimtenuis

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Latimtenuis, algo frágil, fino, fácil de quebrar ou romper. Mas ao mesmo tempo algo forte o bastante para não romper.
Esse era Park Jimin, ou... Oque ele tentava demostrar.

Jimin era um ser difícil de lidar, na noite passada após derramar lágrimas, implorando aos deuses que seu pedido fosse realizado, não que Jimin viveria apenas para encontrar seu amor verdadeiro, ou alguem que o ajuda-se. Na verdade Park, ele pensava todos os dias ao amanhecer, uma possível morte, ou apenas fingir uma inexistência. Oque seria impossível nesse universo.

Jimin, tinha acordado cedo o suficiente, e com isso, tratou de se arrumar devagar, como uma tartaruga, só para refletir se valeria mesmo viver.

Naquele exato momento, estava tomando seu café, com um pedaço de bolo, que a sua irmã, a Park Jisoo, tinha feito, com amor e carinho. Bom... Era isso que Jimin acreditava.

Sua mãe fazia questão de ignorar a presença do garoto de fios ruivos, Jimin era ruivo de nascença, puxou ao seu pai. Seu grande herói. Isso mesmo, o ruivinho tratava e via seu pai como um herói, mesmo que por uma vez ou outra, acabava por discutir com seu pai.
A mãe do mais novo ali, Jimin, o tratava como um mero conhecido. Jimin, não tinha adquirido muito o prazer de ter... Uma figura materna, não muito próxima, ele via nos olhos de sua mãe, que para a mesma, só queria ter o nome de "mãe", entretanto, Park, sabia perfeitamente, que sua progenitora, não tinha nada de mãe.

Desde cedo Jimin aprendeu tudo só, só o bastante para ser independente, ou quase.

-Park... Ande com essa porra logo, não se atrase para o trabalho, não quero um imprestável em minha casa.- Jiwoo, sua mãe, ditou, sendo repreendida pelo palavreado, Park Doyun, seu pai, não suportava mais a sua própria esposa, todavia, lutava para não deixar algo pior acontecer.

-Quantas vezes? Me diga, quantas vezes terei que te repreender, Jiwoo?.- Park Jimin, suspirou, levantou da cadeira, e se aproximou do seu pai.

-Bom... Já tenho que ir, Senhor Park.- Abriu seu melhor sorriso, vendo seu pai, acalmar-se, trazendo os lumes até o garoto, dando lhe um sorriso, esse que Jimin, notou ser forçado.- Não posso me atrasar, te amo.- O ruivo, deu um selar na testa de seu pai, e deu um sorriso, a sua mãe.

-Jimin... Mande uma beijo a Chuu, diga que sinto saudades dela.- Jisoo, se aproximou de Jimin para falar, não era uma coisa que Park já não estivesse de fato acostumado, sua irmã era lésbica, mas só seu pai e o mesmo sabia disso, temia pela irmã, assim que Park Jiwoo descobrisse.

-Certo, Jisoo... Irei sim falar, vou até chamar ela para um almoço aqui em casa.- Jimin sorriu, e saiu de casa, saiu da sua própria casa, que deveria ser um local onde ele se sentisse acolhido, onde a paz reinava, mas era ao contrário, e isso o deixava frustrado.

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Seguiu caminho para o trabalho. Mas girou por cima dos calcanhares, virando para trás, vendo duas figuras correndo, uma animada até demais, e a outra parecia sonolenta.

-JIMIN! JIMIN!.- Hoseok, gritava, com um enorme sorriso de formato coração, nos lábios finos e rosados. Park se segurava para não rir, já que o Jung Hoseok, praticamente carregava Kim Taehyung, este que por sua vez, parecia um zumbi. Provavelmente, tenha passado uma boa parte da madrugada, lendo algo sobre o Draco Malfoy, as famosas fanfics.

-Para de gritar, cão.- Taehyung disse, assim que já estavam próximos de Jimin, e o citado, tentava esconder o sorriso com suas pequenas mãos gordinhas.

Cartas queimadas. •Jjk + Pjm•Onde histórias criam vida. Descubra agora