- Mas por que eu tenho que usar máscara? Eu não me importo de pegar esse tal de Coronga. - Você segurou o riso da palavra errada que ele pronunciou, fingindo levar a sério.
- Você não vai se sentir mal com o virús, mas vai transmitir e passar para alguém que pode morrer caso o pegue. - Nobara retrucou olhando a maldição sentada na cadeira da cozinha. - Tudo bem, então. Vou lá pegar. - Ele se levantou e foi para os corredores de quartos da escola.
- Será que é uma boa ideia levar ele para sair na rua? E se ele resolver matar todo mundo? - A morena falou baixo enquanto dava uma ajeitada no cabelo curto que possuía.
- Ele fez um pacto com o Itadori se não machucar ninguém, e com o Gojou-sensei na cola dele ele não pode fazer muito. - Você contrapôs sempre olhando o corredor por onde ele foi para os quartos, temendo que a conversa segue aos ouvidos atentos da maldição.- Pronto. - Sukuna apareceu encarando vocês duas com uma máscara esquisita no rosto tatuado, que as duas notaram rápido que não era uma máscara.
Era uma das suas calcinhas.
- Tem um cheiro diferente, mas acho que serve. - Botou as mãos nos bolsos e saiu tranquilamente sem esperar as duas feiticeiras.
Ambas foram atrás dele, mas a sua real vontade era cavar um burado bem fundo e se enterrar nele para nunca mais sair.
- Espera! Espera! - Você o puxou pelo braço tentando não morrer de constrangimento com a sua calcinha encaixada no rosto dele.
- O que foi? - Pelo tom de voz, ele realmente não viu nada mais em botar sua roupa íntima e sair por aí com ela na cara. - Isso não é uma máscara, onde você pegou?! - Você ia pegar a calcinha do rosto alheio enquanto fushiguro e Gojou não chegavam, mas os dois já andavam até vocês pelo jardim da escola.
- Bom, vamos lá... O que é isso na cara dele? - A animação do mais alto alí fora substituida por curiosidade ao ver você desesperada tentando tirar uma máscara esquisita da cara de Sukuna.
Você conseguiu tirar a calcinha com rapidez do rosto dele enquanto Ryomen reclamava da sua falta de educação. Embrulhou o tecido na palma da mão e guardou no bolso, Nobara ria feito uma desnaturada vendo a cena.
- Por que eu não posso usar ela? Tem um cheirinho bom.
- Isso não é uma máscara, e como você pegou isso no meu quarto?!
- Quem disse que estava no seu quarto? Estava jogado na cama do Pivete.
Nobara parou de rir porque engasgou feio e parecia que ia morrer, o suco que Fushiguro ia engolir saiu pelo nariz e você quase caiu para trás.
- Vish... - Satoru olhava seu aluno de cabelo preto abanando as narinas que provavelmente estavam queimando feito o inferno pelo liquido que saiu delas.
- Como isso foi parar lá?! O Itadori invadiu meu quarto?! - Você quis voar no pescoço do desgraçado quando viu um sorriso malicioso surgir nos lábios cruéis.
Ele fingiu não saber o que era, o cínico sabia sim que aquilo não era uma máscara. - Eu não sei, horas. O treco é seu.
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Imagine Animes
ChickLit• Pedidos abertos • Capa não foi feita por mim • Não costumo revisar capítulos • Se divirta!