Capítulo 4 - Primeiro dia

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Narra (...)

  "Se preparando para entrar na arena, Solveig ajeitava sua franja enquanto apertava seu machado com força. Seu irmão não muito diferente dela, se encontrava segurando um arco com desenhos em sua madeira lembrando muito do símbolo de sua família. Ambos nervosos e pedindo aos deuses que não tivessem problemas com o trio de Berk que seguem o caminho das traquinagens.

  O portão se encontrava aberto e a voz muito conhecida do mentor ecoava pelo local, gritando a alguém que havia errado um dos alvos por se distrair. Solveig ficou um pouco mais nervosa ao escutar a pequena discussão.

Siefried: Pelo visto vamos sofrer por um bom tempo.

Solveig: Você acha mesmo? Conhecendo aquele coração mole, vamos é receber bons momentos de avô e netos netas.

Siefried: É, faz mais sentido.

  Tomando coragem, ambos adentraram na arena. Sendo recebidos por oito pessoas, três delas muito conhecidas por ambos. Arne, o homem responsável pela arena, se encontrava com uma garota de quinze anos, ao que tudo indica, havia errado o alvo por haver ouvido algo que nenhum dos outros conseguiu ouvir.

Arne: Thyra é a quarta vez que erra por estar escutando coisas que não existem.

Thyra: Mas eu juro que ouvi algo! Era como, como... Eu não sei explicar mas não era algum animal da floresta!

Arne: Conversaremos sobre isso mais tarde. Rune, sua vez. Qual arma sabe utilizar?

  Um garoto loiro, olhos castanhos e um tanto quanto baixo se aproximou das armas penduradas em uma das paredes do local. Observando atentamente cada uma das lâminas, cabos e cordas, decidiu-se por utilizar uma espada. Causando que duas pessoas riam de sua escolha. Enquanto Solveig observava atentamente os movimentos do rapaz, confiante e segurava a espada como se já soubesse como utiliza-la.

Arne: Muito bem. Quem mais utilizara espada durante nossos treinos?

  Um dos seguidores de Einar, pele morena, olhos azuis, cabelos castanho escuro penteado para um lado, uma pequena cicatriz cruzando a ponte do nariz, se aproximou de uma das espadas na parede a pegando para logo se posicionar na frente do loiro.

Arne: Muito bem. Rune. Svend. Nada de cortes na pele. Então.

  Ambos tiveram as espadas retiradas de suas mãos, para receberem replicas feitas de madeira. Siefried e sua irmã tratavam de segurar a risada quando viram o olhar de morte de ambos garotos. Arne era conhecido por seus treinos cuidadosos e boa visão em uma batalha. Durante o ataque havia derrubado pelo menos quatro das criaturas cuspidoras de fogo, enquanto outros tratavam de derrubar uma.

Arne: Preparar. Espadas empunhadas. Comecem.

  Ambos se lançaram em direção do outro, madeira contra madeira, mesmo assim era possível ver a raiva e determinação em vencer no olhar de cada um. Rune tratava de atingir as pernas do oponente enquanto bloqueava os ataques, Svend buscava desarmar o contrário para assim ter uma vitória certeira. Com um movimento rápido, Rune se encontrava no chão, sua espada a alguns metros atrás, enquanto Svend mostrava um sorriso confiante e lhe esticava a mão para ajuda-lo a se levantar.

Svend: Nada mau pra sua primeiro luta comigo baixinho.

  O loiro suspirou e apenas se levantou sem a ajuda oferecida. Deixando o moreno com apenas uma coisa em mente. O quão orgulhoso Rune era. Havia deixado uma abertura quando foi tratar de atingir suas pernas, em uma batalha teria sido fatal utilizar essa estratégia sem aprimorar seus pontos cegos.

Arne: Muito bem. Ambos, vamos trabalhar em aberturas. Rune deixou uma abertura e não viu uma chance de vitória ao ser atacado. Svend abaixou sua guarda ao analisar os movimentos de seu oponente e ainda assim atacou, correndo risco de levar com a espada em seus ombros. Einar, sua arma.

HTTYD - Flying away from my problemsOnde histórias criam vida. Descubra agora