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A mente de Draco trabalha a milhão. Confuso e desejoso, não para de pensar em Potter. Não podia negar quem foi no passado ou até mesmo sua condição atual, mas ele tinha um garotinho pra criar, ele tinha que ser exemplo. Potter era livre, e tudo que envolvia os dois era problema.

Em sua cabeça vinha constantemente a conversa das bruxas falando de Harry com desejo ou até às fofocas que envolvia seu nome. As bruxas que ele recusou haviam o difamado dizendo, que ele era broxa. (Você não é broxa amor, era só que ela não tem um pau no meio das pernas e nem são lerdas feito porta)

O Draco do passado teria lançado imperdoável sobre elas, mas após Scorpions nascer ele decidiu mudar. Trocou a maioria dos amigos e se recusou a frequentar ambiente de esnobes puro sangues.

Muitos não sabia, mas Draco trabalhava numa ONG para crianças órfãs da guerra. Ele era chamado muita vezes pra ser apresentado por apadrinhar instituição de nascidos trouxas, mas nunca ia.

Ele riu por pensar que se seu pai sonhasse que a instituição Care Potty  era dele, e que era a instituição maior e mais prestigiada que existia, com certeza era deserdado.


Chegando na instituição, foi até a ala de crianças feridas por feitiço acidentais, pôs o jaleco pegando a prancheta vendo um garoto ruivo de cinco anos chamado David Smith. Seus pais morreram numa explosão de magia e o garoto não entendia.

- Bom dia Zabinni, o que temos aqui? - Perguntou olhando a prancheta sem ligar pra todos da sala.

- Bom chefe, ele sofreu algumas queimaduras, está abalado e chora muito.

Draco se compadeceu e foi até o garotinho que estava encolhido.

- Olá, eu sou o doutor Draco Malfoy e serei seu médico. Pode me dizer onde dói?

O garoto olhou desconfiado para o loiro, que tirou a varinha fazendo chuva de estrela e o garotinho sorriu encantado.

- doutor, dói aqui... - Apontou pro peito e Draco entendeu não era físico.

- Tudo bem pequeno, não foi sua culpa. Vai passar.

O garotinho abraçou Draco, chorando, e o loiro acariciou seus cabelos.

- Isso mesmo, ponha pra fora. Você não está sozinho, aqui na Care Potty somos uma família... - Draco falou abraçando o pequeno, que não o soltou.

- Tô com medo.

Ele sentiu as lágrimas encher os olhos.

- Não tenha medo.

Zabinni estendeu um copo com água, o menino tomou e Blaise continuou falando com Draco, que estava de costas para o amigo.

- você tem reunião hoje. Tem investidores pra ajudar e querem gravar um vídeo pra publicidade.

Ainda de costas fazendo feitiço no pequeno, Draco falou tom bravo:

- Minha instituição não é um desfile. Eu não a criei pra se aparecer com publicidade. Não permito fotos dos menores nem investidores que queiram transforma o nosso lar em caixa dois.

Zabinni confirmou com a cabeça, notando que o pequeno dormiu e Draco se afastou erguendo a cabeça e notando Rony weasley o olhando assustado.

- O que você faz aqui, Weasley? - Falou vendo o ruivo e mais outro cara junto na sala.

- Eu sou auror, Malfoy. Fui eu que salvou o menino, então estou acompanhando pra saber sobre seu futuro, mas por essa não esperava. Você é o dono da Care Potty...

Papa Draco ( drarry)Onde histórias criam vida. Descubra agora