Aos meus olhos - Cap 21

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olá meus queridos sunshine's, hoje eu tou tão boiolinhaaaaaaa por esse cap! eu não sou muito de demonstrar emoções então pra mim esse até agora é o cap mais fofo e emotivo da fic, pois meu coração até bateu, espero que apreciem.

Não esqueçam de votar, comentar, compartilhar e me seguir! obrigada pelo carinho! 

ps: Lan Xichen é um anjo e eu posso provar!kkkkkkk 

comentem pra mim o que acharam desse cap!  

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O senhor já havia vagado por toda a varanda de seu quarto, as 4:30 horas da manhã após ter feito sua higiene pessoal, Lan Qiren já se encontrava vestido com seu terno lustroso de cor clara, os cabelos antes negros agora já apresentavam algumas mexas brancas, mas ainda sim charmosos, continuavam pendendo sobre o paletó seus longos fios livres do penteado formal que o mesmo sempre usara.

Lan Qiren repousava em uma cadeira na varanda de seu quarto, a visão do fundo ao lado esquerdo da mansão levava para o pequeno bosque e podia-se ouvir o barulho da água da cachoeira de médio porte que batia nas pedras suavemente, a mesma cachoeira a qual o homem tinha feito um verdadeiro protesto argumentando contra o arquiteto, que na reforma da mansão quis retira-la para construir mais estacionamentos, obvio que ele não poderia deixar tirar uma planta, uma cachoeira, uma pedra da mansão, afinal tudo ali lhe trazia lembranças longínquas dos tempos de criança, onde em cada pedacinho do terreno ele praticara luta de espadas junto do irmão mais novo, saudoso ele comtemplava o barulho, a bruma da manha e a cor rósea que o céu trazia, esses pensamentos despertaram nele a ideia de ir acordar os meninos que até então estavam sumidos desde a tarde de ontem.

O homem saiu de seu quarto até o outro lado da mansão, parando as 05:00 da manhã diretamente na porta do quarto de Lan Xichen, uma batida suave soou, mas nenhuma resposta lhe foi concedida, curioso, ele fez o que sempre fazia quando os garotos eram mais jovens, abria a porta devagar apenas para ver se eles estavam repousando na cama, afinal na casa dos Lans não era necessário trancar as portas, mas para a surpresa de Lan Qiren, não havia ninguém, Lan Xichen não se encontrava no quarto.

Um leve entortar de cabeça foi a reação que o mesmo teve, uma expressão de confuso pairava em seu semblante, lembrando-se do horário ele decidira por prosseguir o caminho até o quarto de Lan Wangji, pois em seus pensamentos ele achava que Lan Xichen havia ido de encontro ao irmão, afinal ambos sempre foram pontuais com o horário, o de acordar e o do café da manhã, assim a passos lentos o senhor ia em direção a parte mais afastada da mansão.

A mão alva com pequenas sardas sobre a pele e veias a mostra, acabara de tocar a maçaneta do quarto de Lan Wangji, quando a voz do garoto mais velho soou.

— Bom dia Tio, não precisa se incomodar! (um sorriso gentil foi estendido na direção do senhor) Wangji já está no banho, acabei de chama-lo (mais um sorriso gentil) eu comprei frutas frescas, achei alguns daikons* no mercado, a senhora Li queria saber se gostaria de Dim sum*?! (outro sorriso gentil e Lan Xichen já havia conseguido o que queria)

O senhor de orbes clara deixou escapar um fino sorriso, a simples menção dos daikons foi o suficiente para que ele largasse a maçaneta e acompanhasse Lan Xichen em direção a cozinha, afinal conhecendo o temperamento da senhora Li, se não lhe fosse dito o que exatamente queriam para o café ela jamais ousaria pedir para preparar algo por conta própria.

A cozinha da casa ficava no térreo, um espaço digno assim como o resto da mansão, cerâmicas em azul claro compunham padrões de nuvens pela parede, que eram brancas como a neve, ao centro uma grande mesa giratória feita em vidro, estava cheia de ingredientes frescos tragos por Xichen a pouquíssimos minutos.

(WangXian) A música na minha cabeça (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora