3. Aula de como quebrar corações

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Hermione engoliu em seco e piscou duas vezes, tentando entender se era uma ilusão ou se Harry Potter estava realmente de volta.

— O quê? Você vai ficar me encarando assim dizer nada? Não que eu me importe, já que é você me olhando assim, mas seria legal ver se suas cordas vocais ainda funcionam.

— Harry? O-o que você está fazendo aqui?

— Salvando sua vida, eu acho. Bom ver que você também sentiu minha falta, Hermione. – o rosto dele rasgou em um sorriso enorme enquanto ele segurava ela, a abraçando forte e beijando o topo de sua cabeça. Ela inalou aquele perfume especial dele e sorriu contra o peito dele.

— É claro que eu senti saudade, Harry.

— Bem, ponto pra mim. Pelo menos não arrisquei minha preciosa vida por uma esnobe. – Hermione deu um passo pra trás para observá-lo melhor e deu um tapa no ombro dele com uma risada.

— Não sou uma esnobe, seu idiota. Tô te perguntando por que você voltou pra casa e não me disse. Faz quanto tempo que você chegou em Londres? Já foi pra casa? Como foi o Chile? Ah, quando você volta pro St. Mungos e-

— Ei, ei, ei. Se acalme aí, gatinha. Vou jantar com meus pais hoje. Venha comigo e eu respondo todo o resto.

— Ainda tenho que trabalhar hoje, Harry. Não posso sair do nada sem nem avisar minha secretária, mas prometo que farei o que puder para-

— Ah, uma porra que vai. Não lhe vejo fazem oito meses, você é minha pelo resto do dia. Espera aí. – Ele entrelaçou os dedos com os dela e eles andaram até um beco próximo, parando perto de uma alcova. – Expecto Patronum.

A já familiar corça prateada saiu de sua varinha e de repente Hermione sentiu o mesmo sentimento aconchegante do ritual, como se tivesse voltando para casa depois de muito tempo longe.

— Vá até Remo Lupin. – a corça assentiu e Harry falou com uma voz grossa e clara. – Aluado, Pontinhas aqui. Capturei sua melhor funcionária e ela é minha pelo resto do dia. Você talvez ache ela na Mansão Pontas depois, mas acho que você não vai poder falar com ela, já que temos muito pra colocar em dia, sabe? Malfeito feito.

A mulher de olhos castanhos assistiu a cena com uma mistura de surpresa e admiração, sem conseguir segurar um sorriso com o jeito dele.

— Não acredito que você fez isso, Harry.

— Bem, acabei de fazer. Quer aparatar comigo? – ele se virou para ela, sorrindo e dando um passo à frente.

— Acho que posso fazer isso sozinha, sabia? – Ela cruzou os braços contra o peito, o nariz empinado em um falso desdém enquanto ela provocava ele.

— Claro que eu sei disso. Mas se você se lembrar, passamos oito meses longe um do outro, Hermione. – Harry colocou uma ênfase dramática na frase, fazendo Hermione revirar os olhos e sorrir. – Quero ter o máximo de contato físico com você possível pra compensar.

Ela se arrepiou inesperadamente - aquelas cantadas baratas nunca haviam feito ela se sentir assim antes e ela corou com a mudança de atitude.

— Okay.

Harry sorriu abertamente mais uma vez e acabou com a distância entre eles, colocando um braço ao redor da cintura dela e abraçando-a o mais forte possível. Ela colocou as mãos ao redor do pescoço dele e ele piscou antes de girar e aparatar para a mansão Potter.

— • —
— Mãaaaaaae! Cheguei em casa e trouxe visita. – O bruxo de cabelos negros gritou enquanto eles passavam pela porta, ainda de mãos dadas.

Trago seu amor de volta em sete dias Onde histórias criam vida. Descubra agora