Prólogo

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Temo pela minha sanidade, temo que ela seja só fruto da minha imaginação

Antes que eu pudesse comprovar a veracidade da sua existência,

Ela escapou pelos meus dedos

Eu afugentei o anjo de olhos cor de mel

Era-me proibido cobiça-la, portanto, não fui atrás dela

Vou-me lamentar pelo facto que a perdi e vou estar sempre consciente da sua ausência

Agora vai viver nos meus sonhos e nos meus sonhos ela vem amar-me

Nem nos meus devaneios eu tenho conhecimento do nome dela e ela nem pergunta ao menos quem eu sou

Peço ao sono para ouvir o meu lamento

Peço para afogar-me, para sufocar-me, para não acordar-me

Pois lá ela existe, pois lá eu não a vou perder

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