Cap 6

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S/n POV

Quando cheguei à sala, ouvi eles falarem em casamento. Fiquei confusa.
Como assim casamento?

- Quem se vai casar? - pergunto curiosa.

- S/n, vem aqui- meu pai diz, apontando para  a poltrona vazia ao seu lado.

Me sentei e senti todos os olhos em mim.

- O que aconteceu? - pergunto

- S/n, nós assinamos um contrato - minha mãe falou.

- Sim, e o que eu tenho a haver com isso?- perguntei

- Um contrato entre duas empresas que se iriam ajudar mutuamente - meu pai continua.

- Mas porque querem o meu consentimento? Vocês sempre trataram a nossa empresa juntos, sem me dizer nada. - eu digo.

- Tu és o assunto do contrato - minha mãe falou.

- Como assim? - perguntei sentindo a ansiedade atingir o meu corpo. Não era possível, isso não podia ser possível. Os meus próprios pais não podiam estar a "vender- me" por causa da empresa.

O advogado entendeu que isto era um assunto mais familiar e retirou se.

- Bom, vou indo para a cafetaria. Me encontrem lá. - ele diz saindo de casa.
Quando ele finalmente fecha a porta, eu começo a chorar imenso e cravo as unhas na mão com força. Aquilo doía mas não tanto como o que eu estava a sentir. Eu sentia me traída, pelos meus pais. Eles preferiram a empresa em vez de mim. E eu ia me casar com um estranho. Este dia não podia piorar.
Começo a sentir algo escorrer pela palma da minha mão, era sangue.
Os meus pais estavam parados, observando a cena, sem falar nada. Isso mostrava o quão cobardes eles eram. Faziam a merda e nem a assumiam.

Ao fim de alguns minutos, eu finalmente falo : - De que cafetaria o advogado estava a falar? - eu lhes pergunto impaciente.

- S/n, calma - minha mãe diz e se aproxima de mim.

- Respondam!!! - eu lhes falo um pouco alto. Mas eles fizeram a merda, agora aguentam.

- Nós vamos lá, para discutir uns detalhes e para tu conheceres o teu noivo - meu pai fala.

- Eu não consigo, porque é que fizeram isto comigo?? - lhes pergunto chorando.

- S/n, vai lavar a cara e tira a maquiagem borrada, limpa a mão e faz um curativo. Nós te esperamos no carro. - minha mãe diz e arrasta meu pai para o carro.

Subo, limpo a cara e faço um curativo na mão. Vou ao meu quarto, descalço os saltos e troco por uns ténis.
Desço e entro no carro.
O caminho até à cafetaria foi horrível, ninguém falou nada, a tensão era palpável.

Chegamos e eu demorei para entrar. Tinha medo do que pudesse encontrar lá dentro.

Quando entrei encontro o Jaden Hossler??? Acompanhado de seu pai.
Achei que era engano mas nossos pais se cumprimentaram e ficaram naquela mesa.
Ao menos isso! Pensei que fosse muito pior.
Uma batalha ganha.
Sentei ao lado dele, já que era a única cadeira vaga. O rosto dele estava péssimo mas mesmo assim, ele estava lindo.
Seus olhos estavam vermelhos do choro e suas mãos  estavam muito mal.
Ele me olha nos olhos e eu senti um arrepio percorrer toda a minha coluna. Eu senti que ele poderia ler minha alma com seus lindos olhos azuis.
- não queres ir à casa de banho (banheiro) tratar disso?- pergunto segurando sua mão. Ele rápidamente a retira. Estava a ser muito frio e distante e isso me deixava triste.

-e isso? - ele pergunta olhando minha mão

- foram uns problemas - digo encarando minha mão com um curativo. - já volto.

Vou em direção à casa de banho. E fico lá por algum tempo. Encarando o nada e pensando na vida.

Até que oiço alguém abrindo a porta e a fechando. Era o Jaden.

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