Beijos, como são bons!

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06-02-2015 /10:12

"Bom dia. Vou sair agora de casa!" – Engasguei-me ao ver a sua mensagem, estava a tomar o meu segundo pequeno-almoço quando olhei para o telemóvel após sentir a sua vibração. 'Isto é para aprenderes que ele não se atrasa sua idiota', falei sozinha ainda com a boca cheia.

 "Oi! Estou no café ao lado da minha escola"

"Onde vamos beber café? Aí?"

"Vem cá ter ... Eu estou a comer, já vemos isso!"

"Aí há parque livre?"

"Há, mas pagasse. Para cá em frente que eu saio e vamos para onde quiseres"

Acabei por pedir à empregada do café um saquinho para levar o resto do meu segundo pequeno-almoço e como tal, saí para fora à espera dele.

"Não, não... Não" – Falava sozinha enquanto via os carros a passar e verificava se era ele ou não. – "Ok, ele chegou tentar agir normalmente." – Ele estacionou o carro mesmo à minha frente e entrei no carro e pela primeira vez na minha vida acho que agi normalmente, porém fiquei na dúvida de como o iria cumprimentar, visto que já tínhamos estado juntos antes e já tínhamos trocado algumas caricias, optei pelo beijo na boca e ele não pareceu incomodado.

Tivemos uma pequena conversa de para onde íamos a acabamos por ir ao centro comercial fazer umas compras para ele, após isso ele acabou por perceber que eu estava a faltar a umas das minhas aulas para estar com ele e não me iria deixar faltar à próxima.

Sem sítio para ir e, com o meu sentido de orientação ótimo (sintam a ironia) disse-lhe para irmos para a esplanada onde costumamos estar das outras vezes em que nos tínhamos encontrado, apesar de estar frio é confortável e sempre teria direito ao calor vindo do café que iria tomar e do calor humano que pensei que iria sentir.

-Não acredito que a esplanada está cheia! – Ele comentou, porém deu-me a impressão de ver uns sofás vagos e disse para lá irmos, mesmo que não ficássemos lá eu tinha de ir de imediato à casa de banho.

Na verdade a esplanada estava toda ocupada e a porta do café fechada, ou eu é que não a consegui abrir e por consequência disso não fui à casa de banho, mentalmente disse uns quantos palavrões em forma de revolta.

Nós voltamos para o carro onde o beijei com alguma brutalidade, talvez assim esquecesse que tinha a bexiga cheia.

-Vamos para um sítio mais escondido! – Ele ligou o carro enquanto o beijava. Ele apenas se deslocou uns metros e estacionou o carro numa espécie de bico sem saída com uma rotunda com prédios à volta.

Voltei a beija-lo e coloquei a minha mão no seu pescoço para agarrar o seu cabelo, após algum tempo ações brutas e nervosas controlavam o meu corpo e eu só queria mais.

-Ok vem lá a polícia! – Ele disse entre o beijo e por momentos pensei que ele estava a gozar com a minha cara, só que não.

Ele achou um piadão à situação, eu nem tanto, é tão bosta ser interrompida nestas situações ainda mais por uns desconhecidos que devem ter um gozo enorme em serem uns "estraga fodas" profissionais.

-Bem, que horas são?

-Tem lá calma, faltam uns 20 minutos para eu ter de aula de Português! – Ele dirigiu para um parque de estacionamento perto da minha escola e eu decidi aproveitar o pouco tempo que ainda tinha para estar com ele, pois já não o via há uns quantos dias.

-Português? Que seca! – 'Obrigada pelo incentivo, não haja dúvida', respondi mentalmente.

Voltamos a beijar-nos e desta vez eram as minhas mãos que estavam bastante irrequietas, eu queria senti-lo no meu corpo e, de preferência ainda hoje, alguns momentos depois as suas mãos também pousaram nas minhas pernas e uma dela foi-se aproximando de mais da minha intimidade.

-Não vás por aí, se não vamos ter problemas! – Falei com a cabeça encostada no seu ombro.

-Já parei! – Ele fez o típico sorriso de safado e, eu ainda tinha as minhas mãos nele. – Olha as horas! – Ele provocou e eu apenas permaneci com a cabeça encostada no seu ombro. ' Se fingir por momentos que estou morta ele não me leva para as aulas', pensei. – Hey, não adormeças agora! – Ele falou enquanto levou a sua mão para o meu queixo.

-Oh... Não quero ir! – Eu sabia que era completamente infantil e errado o que estava a fazer, mas tão rápido não iria ter outra oportunidade para estar com ele. (NUNCA FALTEM ÀS AULAS POR CAUSA DISTO).

Quando já tinham passado 5 minutos do início da minha aula, as nossas bocas voltaram-se a unir, ele agarrou-me e sentiu como eu estava quente, as suas mãos voltaram a divagar pelo meu corpo e eu não era a única que estava bastante quente neste momento.

-Queres mesmo faltar? – Ele apenas disse o que eu mais queria ouvir, depois de ele próprio ter insistido bastante para eu ir à aula.

-Isso não se pergunta! – Ele voltou a ligar o carro e seguiu a estrada que também dá para ir para o parque desportivo da cidade, uma área privilegiada para fazer certas coisas a dois.

-Não vamos para onde eu estou a pensar, certo?

-É... Vamos mesmo para aí! – A sua cara carregava uma expressão que não consegui decifrar e isso deixou-me na dúvida de se ele estaria a ser irónico. Ele acabou por tomar outro rumo e algum tempo depois apercebi-me que ele me iria levar para a sua casa.

-Estive em mudanças, a casa está vazia!

-Eu sei, não há problema! – Observei a sua figura enquanto ele abria a porta de casa e eu só pensava em beijá-lo.

Já dentro de casa, ele beijou-me e encostou-me contra a parede com força, porém eu gostei do que me ele estava a fazer sentir ao agir daquela forma.

-Olha? Onde fica a casa de banho? Tenho mesmo de ir! – Lembrei-me de uma parte do livro "As 50 sombras de Grey" em que o Christian explica que se a bexiga estiver cheia o útero fica mais "apertado" e proporciona um orgasmo muito melhor, mas eu só queria aliviar-me o resto eu iria tratar com ele.

Ao fim de lavar as mãos e tentar arranjar o meu cabelo saí da WC e senti-me um pouco perdida pois não sabia onde é que ele estava, caminhei pelo corredor e encontrei-o na cozinha.

Ele voltou a agarrar-me e para minha surpresa agarrou nas minhas coxas e pegou-me ao colo, senti-me uma mulher realizada nesse momento.

-Vês? Eu tenho força! – Eu devia ter começado a rezar aqui os meus "Pai-Nossos" pelos pecados que eu iria cometer, depois destas suas palavras era impossível a minha mente não começar a viajar em pensamentos escaldantes com ele, que já estiveram mais longe de acontecer.

Ele poisou-me cuidadosamente no chão e voltou a encostar-me contra a parede, após a alguns beijos descontrolados eu fiz o mesmo e encostei-o à parede, grandes mãos acariciavam o corpo e acabaram por agarrar fortemente os meus seios o que me levou a suspirar e agarra-lo também, parecia que eu não me podia mover, pois  tinha medo de que se o fizesse aquela sensação boa de ele me desejar poderia acabar.

Para saberem o que aconteceu depois disto votem e comentem!
Espero ter conseguido deixar-vos curiosas(os), sei que podia estar melhor, mas hoje estou um pouco cansada.
Beijinhos e obrigada pelas 1000 leituras

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