Paul et Virginie

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I - 16 de abril.

Pararam a conversa. Eram cinco. Todos sentados em uma mesa quadrada. O sentado à ponta, de frente para uma grande porta dupla, era o quinto.

— Mande o Secretário-Geral entrar — disse esse.

E o homem entrou.

— Secretário Guterres, aqui está o documento instruindo o que fazer sobre o ocorrido ontem.

— O incêndio na Catedral de notre-dame?

— Isso.

— Acharam o culpado?

O quinto suspirou.

— Guterres, apenas faça conforme está no documento. Agora, saia imediatamente.

E ele saiu, imediatamente. Chegou em sua mesa e leu.

A catedral de Notre-Dame pegou fogo, e o culpado, segundo o documento, foi um dos principais endiabrados: Azazel, O Bode. As relações políticas entre os endiabrados e humanos seriam gravemente afetadas, a menos, que os endiabrados caçassem Azazel.

Era uma estratégia que forçava os endiabrados a irem contra seu próprio povo. Somente algumas associações foram acionadas para auxiliar. No final do documento, um selo, o símbolo da ONU.

Na Espanha, a Associação Oliveira foi uma das acionadas. Colocaram seu melhor agente atrás de Azazel.


II - 30 de abril.

Enquanto caminhava até a universidade Pierre, no quinto distrito de Paris, Diego sentiu alguém lhe perseguindo. — Um endiabrado?— pensou.

Diego virou um beco, e seu perseguidor, pensando que seu alvo fugia, apertou o passo. Mas assim que virou a esquina, o perseguidor levou um soco no rosto e foi empurrado contra a parede. Diego viu que se tratava de um rapaz alto, vestes formais, com cabelo castanho liso que descia até o pescoço.

— Porque me segue? — perguntou Diego.

— Seu desgraçado... meu nariz!!! — Seu sotaque era francês.

Diego deu outro soco no rosto do rapaz.

— Não vou repetir a pergunta.

Grunhindo de dor, o francês murmurou: — A associação Margarida quer saber se você representa uma ameaça, por isso me enviaram... E adivinha? Parece que sim.

Diego suspirou, percebeu que fez besteira. Sabia que aquele era apenas um espião e estes não eram autorizados a atacar, a menos que lhe ataquem.

O francês viu uma brecha, pisou no pé de Diego lhe fazendo perder o equilíbrio. Abriu espaço entre os dois e chutou o peitoral de Diego, lhe afastando até a outra parede.

— E agora, quem está na parede? — zombou o francês, se preparando para desferir outros chutes com suas pernas longas.

Diego não queria aquele agente por perto. Jogou areia no rosto do magrelo e fugiu, correndo em direção a universidade, no quinto distrito.


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Quando Diego estava chegando perto da universidade de Pierre, o francês, com seus braços longos, agarrou o espanhol pela gola da camisa e lhe esmurrou a nuca.

Seguindo de uma joelhada nos rins e um empurrão, Diego caiu num banco de praça que ficava logo à frente da universidade. O francês se aproximava contando os passos.

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⏰ Última atualização: Jan 25, 2021 ⏰

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Diablo MurdockOnde histórias criam vida. Descubra agora