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*Para um entendimento melhor leia o livro "Na sombra do amor" *

Bradley Evans

Boston- Massachusetts

13:17  P.M

—Hmm, eu adorei esse frango, Harris se eu soubesse que você cozinhava tão bem teria te visitado mais cedo. —Hugo comenta mastigando o pedação de coxa — Que foi? Não me olhem assim, eu fiz um elogio.

Uma manhã agitada.

Ah bem como posso começar, Hugo Baltimore conhecido como Ceifeiro procurado em mais países que eu sei de cor dado como morto está almoçando feliz da vida na mesa em que estou.

Pelo que entendi ele é um conhecido de Edgar e Scott do tempo da brilhantina quando o loiro de olhos verdes era um mafioso e Scott um pária sem o exército.

Hector me cutuca debaixo da mesa.

—Posso bater nele?—sussurra.

E claro, temos Hector Bennett com quase dois metros de puro músculo e temperamento de um pinscher. Que absolutamente gosta de bater em assassinos.

—Então...—Olivia que está sentada ao lado de Scott começa —Ceifeiro não é?

Hugo para de comer.

—O próprio.

—Não me leve a mal, mas como exatamente você saiu vivo de uma prisão de segurança máxima?

O marido dela revira os olhos.

Os dois são como fogo e pólvora, Harris é um viciado em adrenalina e Olivia é viciada em confusão.

—Se eu te contar vou ter que matar você.

—Sem mortes na hora do almoço, essa são as regras.—Scott diz e aponta para Hugo —Você precisa se comportar.

Hector ri.

—Você também, ou vou ligar para Aubrey e dizer a ela que seu marido ameaçou meu convidado. —Olivia ameaça.

Bennett fecha a cara é espeta o frango com força.

É a vez de Hugo abrir um sorriso e cutucar Edgar.

—Convidado, viu, eu adoro ela.

Ele está tentando ser amigável, mas isso nao significa que ele está abaixando a guarda. Mesmo sorrindo o seu braço esquerdo nunca sai de perto da faca disposta na mesa, sua cadeira não está próxima o suficiente dando e ele uma vantagem em uma fuga.

—E Brad pare de fazer aquela coisa de análise comportamental. —Liv me joga um guardanapo.

Essa mulher é uma bruxa.
Eu juro.

—Quando vou poder interrogar ele?—Hector suspira.

Hugo nos encara.

—Não há nada que precisem saber que eu já não tenha contado, não estou matando as pessoas em Detroit, não trabalho em dupla e minha irmã quer me ver morto, ela é perfeitamente capaz de simular meus crimes e devemos por uma bala na cabeça dela para que  eu possa  voltar para minhas férias.

Eu disse que ele estava tenso.

—E como é a sua irmã? Nome? Devo me preparar para uma psicótica com facas? —falo estressado—Suas informações não ajudam.

—Ela não tem um nome, pode ser qualquer um,  tem um metro e setenta, branca e ela não é psicótica, provavelmente a pessoa mais inteligente que você verá na vida. —responde mastigando —Não somos irmãos biológicos, não existe família nesse negócio.

—Assassinos de aluguel?  —Hector provoca.

—Monstros. —Hugo responde agora sua voz em um tom frio —Não me subestime.

—Quer dizer como um fantasma? Sua irmã não tem registros.

Ele acena.

—Ela é um fantasma, nao existe fotos ou documentos que provem sua existência, é assim que fomos ensinados.

—Você não se mantém no escuro. —Acuso.

Ele sorri e não um bom sorriso.

—Você vê o que eu quero que veja, não ache que é mais inteligente que eu por ter conseguido chegar ao seu nome, quem você acha que deixou os arquivos tão acessíveis e organizados para o seu amiguinho achar?

Bom, Ethan iria entrar em uma briga se soubesse que foi subestimado.

—Se é tão bom por que precisa de nós? Mate ela sozinho. —Hector diz.

Ele revira os olhos.

—Eu tento há anos, mas dessa vez eu tenho algo que ela quer muito.

—Para de falar em códigos homem, diz logo o que precisa eu não tenho paciência para essa merda não. —Olivia diz jogando os braços pro ar.

Hugo a ignora.

—Se você tem algo que ela quer, resolva entre vocês e parem de trazer mortes para minha cidade porra. —Hector.

—Sim Detetive eu já entendi o seu patriotismo reluzente sobre Detroit e esse país cala sua boca um minuto, isso não se trata de Detroit ou vocês, 17 vai atear fogo e deixar cidades em cinzas tudo isso porque ela pode. —Hugo se levanta—Ela é uma máquina calibrada e motivada para morte, vocês não tem um pingo de chance.

—Se é assim por que está aqui?—pergunto irritado.

Toda essa porcaria de caos.

—Porque preciso de cobertura. —Ele olha para Edgar — Você me deve.

Norris que estava em silêncio até agora nega com a cabeça.

—Eu não sou mais um assassino, eu estou limpo.

—Besteira, não existe um interruptor nessa vida Foster,  eu preciso mandar 17 para o quinto dos infernos mas não posso passar por todos os truques dela sozinho, ela é esperta o suficiente para saber que eu irei atrás.

—Ele não vai voltar a ser o que era, você quer cobertura, eu me ofereço. —Scott diz.

Kate vai me matar.

—Eu não vou ficar de fora, estou dentro.

Hector bate na mesa.

—Ah que porra, eu também irei, eu quero o fígado da desgraçada que explodiu o meu carro.

Olivia nos olha e suspira.

—Eu não estou deixando meu marido bonito perto dessa cadela,  eu estou nessa.

Um time eu acho.

—Eu sou bonito demais para ter rugas com p estresse que vocês me causam, a minha noiva está grávida não posso morrer.—falo voltando a me sentar.

—Você são tão idiotas, acham que vou ficar de fora? Só existe uma coisa capaz de me trazer de volta. —Edgar diz.

—Sangue?—Liv provoca.

O loiro nos encara.

—Amigos, eu não vou deixar ninguém ferir meus amigos.

Hugo revira os olhos.

—Tato faz, me passa o molho?

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Quem é 17?

Eu sei que está curto, mas pelo menos são capítulos quase todo dia né.

Huguinho.

Vilão ou mocinho?


Um Bom Partido Onde histórias criam vida. Descubra agora