Ao meu pai,
Minha parte dos bens pedi,
E assim, ele deu a mim.
Então sai.
Gastei tudo para me divertir.
Mas nada surpriu
O meu coração vazio
Nem minha alma abatida.
A alegria era passageira
E também não era verdadeira.
Em contrapartida, a tristeza era constante
E angústia era incessante.
O meu pai muito me amou,
Sempre de me cuidou.
Porém, eu fui ingrato
E paguei um preço muito caro.
Fui traído, humilhado...
Além de terminar sem nenhum tostão furado.
Depois de tudo...
A saudade de casa ardeu no peito.
Eu lembrei do teu olhar meigo,
Do teu cuidado indispensável
E da tua misericórdia inesgotável.
De longe o avistei
De braços abertos
Me chamando para perto.
Ele me concede uma nova chance.
Será pode ser como antes?
Será que posso recomeçar
E teu abraço aceitar?
Eis a questão:
Sim ou não?
E qual seria minha decisão?
Ser escravo do inimigo
Tornando-se o seu cativo
E abrindo mão da minha salvação!?
E qual seria minha decisão?
Viver uma vida de pecado
Comentendo o que é errado
Ou largar o mundo inteiro pelo seu perdão?
Estou ciente, teu amor
Não mudou.
Mas... Da tua lei, eu sou infrator;
Um pecador.
Eu...
Realmente mereço ser perdoado?
Afinal, cometir tantos pecados.
Este filho pródigo, pecou contra os céus e a ti,
Meu senhor.
....🍂....
Inspiração total na passagem do filho pródigo da Bíblia sagrada✍️
Se você estiver na situação um pouco parecida com o moço da história, já sabe a resposta, volta!
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Escritos da Tay
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