CAPÍTULO 16

1.7K 251 188
                                    

"Vai sair de novo?"

Essa pergunta me faz virar a cabeça para ver mamãe que espera na mesa para o café da manhã. Sim, hoje é sábado e mamãe ainda trabalha. Então, mais tarde, eu pretendo pegar carona com ela, mas terei que esperar o ônibus mais tarde para voltar.

"Pan vai me levar para a natação."

"Este é um bom exercício, para que você não fique doente facilmente."

"Então, eu preciso comprar roupa de natação também."

"Vá em frente, então, mamãe apoia isso."

"Mãe..."

"Diga, meu porquinho."

"Eu não sei nadar."

"Sei que isso te causa vergonha, mas acho você deve tentar, é o que a mãe pensa." Disse ela enquanto sorria para mim, então eu só mantenho o silêncio, deixando a mãe me provocar do jeito que ela olha para mim.

Ninguém me provoca, né...

Eu parei de falar, decidir colocar meu interesse no arroz frito com ovo que se apresentou na minha frente, cheira tão bem. Mamãe não diz mais nada. Mesmo ontem à noite, ela ficou surpresa quando descobriu que o garoto me trouxe para casa em segurança. Eu comi minha primeira mordida deste arroz frito, e não posso deixar de elogiar esta comida.

"O arroz frito da mamãe ainda é o melhor?"

"Delicioso. Vou comer muito, então. "

"Isso é bom, mas eu não vou dizer para você crescer mais rápido porque você já é muito grande, haha."

Minha mãe está rindo feliz depois de  provocar seu único filho. Isso me faz rir também, já que nunca consigo ficar bravo com a forma como a mãe me trata. Eu deveria estar orgulhoso porque eu sou gordinho por causa da sua comida. (Nt: ele fala umas coisas tão fofaaaas)

"Então hoje, você vai pegar carona com a mamãe, ou esperar um ônibus?”

"Esperar. Porque Panjai deve vir pelo menos às 10 horas."

"Então vá em frente."

"Tudo bem, já vou indo."

Eu sorrio para a mulher na minha frente, mamãe apenas gentilmente balança a cabeça. Então, terminamos nosso café da manhã. Eu me preparo para sair de casa e esperá-la no carro. Mamãe tranca a casa, saímos de casa às 7:30 da manhã. Mamãe me deixa no ônibus, na frente da universidade, nosso ponto de encontro.

“Cuide-se, querido.”

“Você também, mãe.”

Aceno até ela ir, antes de sentar no banco do ponto de ônibus. Há alguns alunos, embora hoje seja fim de semana. Isso faz com que a manhã não fique muito preocupada. Mas não conheço ninguém aqui.

As únicas pessoas que conheço é Dream, Panjai, Fang, P'Phet, e P'Aon apenas.

Quem mais eu conheço...

"Com licença".

Estava prestes a colocar música no meu telefone, quando alguém me chama. Vejo que há uma garota com rostos familiares porque fazemos a mesma aula, mesmo que ela e eu venhamos de faculdades diferentes. Agora ela está na minha frente com seus amigos.

"Sim?"

"Você se lembra de nós? Quando estávamos estudando, estávamos acostumados a sentar-nos perto um do outro.

"Sim, eu acho..."

Não sei como agir com aquela garota que parece feliz com as amigas. Eu não sei do que elas estão falando de qualquer maneira.

O ANJO E SEU GORDINHO 💙 (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora