Um brinde às aventuras

353 22 5
                                    

Alex, Alexander, seu blazer branco e seu copo de conhaque, ainda lembro de como perguntou meu nome com uma voz meio rouca mas forte. Alguém bate na porta me fazendo acordar de meu pensamento.

- Olá senhorita. - Ao abrir vejo um funcionário.

- Sim?

- O Sr.Alex Turner, quer imediatamente ver você.

- Mas ele disse que era às 19h?

- Sim, era como havia prometido a senhorita, mas acabou mudando de ideia.

- Ahh...ok, onde ele quer que eu o encontre?

- No bar, ele o espera.

O funcionário vai embora, preciso estar linda para o Alex, tomo uma pequena ducha, coloco uma saia curta verde, uma blusa branca, para deixar as coisas interessantes pego um sobretudo de cor verde limão, uma bota cano baixo de salto e para finalizar uma meia 7/8 laranja. Para o cabelo só coloco uma faixa branca, pego meus óculos escuros, meus cigarros e parto para encontrar Alex.

Ao chegar no bar o vejo sentado.

- Esperando por mim, Alex ? - Eu o chamo, ele se levanta, ele estava muito atraente, com aquela camisa, com a metade dos botões abertos, e o cabelo bagunçado dava um charme.

- Sim, eu estava. - Ele me fita com os olhos castanhos e dá um sorriso. - Está mais linda do que ontem.

- Sério? - Me sento perto dele.

- Sim, quer beber alguma coisa?

- Sim, eu quero uma sangria.

- Ok, Ei você pode trazer uma sangria!?

- Claro. - O garçom confirma o pedido de Alex.

- Então, Alex o que você faz aqui o dia todo?

- Olho reservas, bebo, fumo, falo com idosos ricos que querem fazer festas no salão de festas e essa coisas por aí. E você?

- Como sabe estou de férias ou seja vou passar 3 meses aqui. Eu trabalho em uma empresa, como vice-presidente.

- Você é tão jovem para parecer que trabalha como vice-presidente de empresas.

- Eu só tenho 25 anos, só pra você saber.

- Bom, já estou no meu auge dos 32.

- Tem isqueiro? - Pego um cigarro.

- Tenho. - Com meus lábios segurando o cigarro, Alex ascende.

- Bom, como havia dizendo sobre minha vida, literalmente ela é entediante de fato. - Dou um trago.

- Você falando assim nem parece que viveu uma aventura. - Ele tira o cigarro de minha mão dá um trago e me devolve.

- Eu queria muito viver isso.

- Imagino.

- Posso te chamar de Al? - Dou um gole na sangria que acaba de ser colocada na mesa.

- Pode, eu gostei desse seu apelido.

- Agora em diante vou te chamar de Al.

- S/N você tem namorado ou está em algum relacionamento?

- Não, nunca namorei com ninguém a única vez que beijei alguém foi quando perdi minha virgindade.

- Perder a virgindade até que é uma pequena aventura.

- Talvez.

- Eu não sei como uma garota assim como você, não ter ninguém apaixonado por você, não deveria estar sozinha. - Ele disse na maior forma de debochamento, isso me deixou irritada.

- Bom, Al, eu não ligo para o que pensa de que eu não deveria estar sozinha. - Me levanto e saio de lá com raiva.

Tranquility Base, Hotel + CasinoOnde histórias criam vida. Descubra agora