Blowjob -- Bryden

26.

Acordei minutos depois de desmaiar, sentado em uma cadeira e com um copo de água ao meu lado.

"Hey, como está?" Harley se mostra presente e sorri para mim. Penso em respondê-la, mas então a ficha cai.

"Onde ele está?" Levanto rápido, minha perna fracassa e eu caio sentado na cadeira.

"Bro, se acalma, ta? Hm... Niall, Josh e Blake já foram embora."

"Não estou falando deles. Cadê Bryce? Cadê meu namorado, Harley?" Meus olhos enchem de lágrimas.

"Você é muito desesperado." Ela revira os olhos. "Ele está no quarto, dormindo. A mãe dele já foi lá, creio que continua... É uma visita por vez, mas pode tentar ir, talvez ela deixe você ficar ali até ele acordar."

"Bryce está bem?"

"Está sim." ele sorri e eu suspiro aliviado. "É por ali." Aponta para um corredor. "Quarto 228, pode ir."

Levanto, deixo um beijo no topo da cabeça da minha irmã e começo a andar pelo corredor bem iluminado.

Quarto 228.

"É aqui." Respiro fundo e bato na porta.

"Quem é?" A voz da Sra. Hall.

"Sou eu, Jaden." Falo calmo, mas eu estou desesperado para vê-lo.

"Oh, abra." Abri a porta e entrei só com metade do corpo.

O olhei deitado na cama, tubos respiratórios na sua boca, os "bips" irritantes ligados mostrando que seu coração agora bate normal e uma expressão tão calma no rosto, parece estar sonhando com algo bom.

"Quer ficar aqui, certo?" Ela me tira do transe, eu aceno com a cabeça afirmando e ela sorri.

"Avisa quando ele acordar, creio que será logo, ok?"

"Sem problemas." Sorrio e ela devolve o ato.

Beija minha bochecha e sai. Fecho a porta atrás do meu corpo e fico ali tentando processar tudo.

Sento na cadeira que está ao lado da cama hospitalar, fito seu corpo. Passo a mão no seu braço, está mais quente, bom.

"Eu te amo, espero que saiba disso." Passo os dedos no seu rosto. "Preciso te contar um segredo... Lembra quando te empurrei? Não foi sem querer, eu quis te jogar no chão de propósito, eu realmente te odiava, Bryce." Dou uma risada leve. "Agora eu te amo, olha como a vida gosta de pregar peças, yeah?" Sorrio. "Um ato tão bobo que nos trouxe até aqui... Que te trouxe para mim, a coisinha mais preciosa da minha vida." Sorri.

Lágrimas teimosas escorrendo, minhas duas mãos seguram a sua, deito minha cabeça nelas e deixo as lágrimas rolarem, acabo cochilando.

Creio que dormi por no mínimo 15 minutos, acordo com o movimento de uma das mãos que deitei, e tenho certeza que não é a minha.

Levanto o rosto e lá está ele. Seus olhos castanhos penetrantes investigando os meus, dúvida e confusão pairam pelos globos escuros abertos. Sorrio e ele continua sério me fitando.

"O que faz aqui?" Sua voz sai, como se tivesse acabado de acordar cansado depois de uma noite de sexo.

"Nada de mais, só te salvei de morrer de uma maneira idiota e errônea e fiquei pra ver você se recuperar." Digo com tom sarcástico.

"Então foi você quem me achou..." Ele vira o rosto para seu colo.

Sempre." Sorrio involuntariamente.

"Pensei que me odiasse de novo."

"Nem que eu tente todos os dias da minha vida, jamais conseguirei te odiar." Ele me olha sorrindo, meu rosto se fecha.