-----------Prólogo-----------

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Oi pessoal, essa é uma das minhas primeiras fanfics, para quem está lendo novamente, saibam que revisei e mudei o estilo da escrita, além de que também fiz algumas alterações, espero que gostem do meu novo estilo de escrita e também das mudanças que fiz.

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Desculpem qualquer erro, e caso encontrem algum podem ficar à vontade para comentar para que eu possa corrigir.

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¸.*♡*.¸Obrigada pela atenção e boa leitura.¸.*♡*.¸

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Atravessando a névoa densa, um barco flutuava rumo a um destino desconhecido.
Dele, Ciel observa os fragmentos de seu próprio registro cinematográfico disperso em imagens que flutuavam naquela água gélida. Então, é assim que termina? Durante todo esse tempo, a única coisa que o mantinha vivo era seu desejo de vingança. Agora que sua missão chegou ao fim, só lhe restava uma última pendência. Enfim, chegou o momento de cumprir a sua parte do pacto.

Embora estivesse seguindo em direção à morte, escoltado pelo seu próprio algoz, Ciel não estava com medo, a verdade é que não existia mais nada no mundo que o fizesse querer continuar vivo. Ele pensou em Lizzie, sua noiva, e no quanto ela ficaria desolada com a notícia de seu falecimento. O garoto entristeceu-se por um momento. Elizabeth era um dos poucos membros de sua família ainda vivos; ele desejava que ela seguisse com a própria vida e, no futuro, encontrasse alguém digno; que a amasse de verdade e a fizesse feliz. Os empregados da casa Phantomhive também passaram por sua mente, aquele bando de desajustados... Os lábios de Ciel se curvaram em um pequeno sorriso ao lembrar de todas às vezes em que eles quase destruíram a mansão, de certa forma, ele sentiria falta disso.

Sentado em um banco de pedra em meio às ruínas de um prédio antigo, o garoto olhava sem expressão para uma figura alta e sombria à sua frente; a manga vazia de seu fraque balançava com a brisa revelando a ausência de um braço que fora perdido em batalha há não muito tempo. Ambos se olhavam em um silêncio quase simbólico que durou apenas alguns minutos antes de Ciel finalmente interrompê-lo.

— Isso vai doer? — pergunta de forma indiferente enquanto seus dedos traçam o tapa-olho sobre seu olho direito.

O demônio observava sua presa com olhos conflitantes. Ela estava ali, diante de seu predador, tão entregue, sem qualquer sinal de dúvidas ou arrependimentos, pronta para ser abatida e consumida por ele. No entanto, estranhamente, aquele momento tão aguardado lhe parecia, de alguma forma, errado.

— Sim, um pouco. Eu... Tentarei ser o mais gentil possível. — ele respondeu de forma hesitante, um sentimento estranho remoendo em seu interior. Demônios, geralmente, são criaturas desprovidas de sentimentos; eles se divertem com a tolice dos humanos, tendo como único objetivo alimentar-se dé suas almas pecadoras. Por esse motivo, Sebastian não conseguia compreender que sentimento era aquele que apertava o seu peito.

— Não! — o garoto diz, seu semblante completamente sério. — Faça-o o mais doloroso que puder...

A surpresa inundou as feições do demônio por alguns segundos antes de seus lábios se curvarem em um sorriso falso.

Demonic Love (fic em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora