All in - 2ª temporada - Camren - COMPLETE

Capítulo 35 - All in

E chegamos né?
Como prometido, o último cap.
Obrigada pela companhia, meus bb. Agora encerramos de verdade. Espero que tenham curtido desde lááááá na 1ª temporada. Sentirei muita falta de vocês mas fica aqui o merchan para acompanhar a minha fic ainda em andamento "Classified".

Vamos lá? Boa leitura!

Lauren POV

As portas do elevador se abriram no meu andar e com passos firmes caminhei rumo à minha sala. Observei cada um dos meus funcionários daquele andar. Uns com seus fones de ouvido compenetrados em informações de seus computadores, outros com xícaras de café conversando animadamente sobre algum assunto qualquer. Gente andando de um lado para outro com papeis e pastas.

Era um clima leve. Sentia orgulho de ter conseguido implementar um lugar saudável para se trabalhar.

Passei pela mesa do Ramor que agora também tinha outra mesa, onde o Lorenzo trabalhava, aprendendo o máximo de coisas sobre a LCJ.Poker e o mundo do poker como um todo.

- Bom dia, pode vir à minha sala, Ramor? E me traga um café, também. Por favor.

- Bom dia Sra. CJ, é pra já!

Não tinha jeito, o apelido pegou mesmo.

Entrei na minha sala, me acomodei na poltrona observando tudo ao meu redor. Fotos, troféus, enfeites...

Que jornada, Lauren... que jornada.

- Com licença... – Ramon entrou, me serviu o café e se sentou com sua agenda, pronto para anotar o que conversaríamos.

- Não precisa anotar, Ramon. Na verdade eu quero mais te ouvir hoje. – Ele fechou a agenda e travou na poltrona.

- E-eu não sei se compreendi Sra...

- Calma – pedi com um sorriso – Só quero que me diga o que tem visto, que tem notado de bom, o que pode ser melhorado... Quero sua opinião enquanto meu braço direito sobre como anda a minha liderança.

- Isso é uma pegadinha, certo?

- Ramon quando foi que você me viu mentindo? – Cruzei os braços.

- Desculpe mas é que não sei se é uma boa ideia falar pra minha chefe o que eu acho da sua forma de trabalhar.

- Bom isso já me diz muito. Acho que você tem muitas críticas, então. – Sentenciei e ele arregalou os olhos.

- NÃO! De forma alguma, o que eu quis dizer é que vai que eu posso falar algo que não é o que espera ouvir...

- Se eu esperasse ouvir alguma coisa específica eu talvez fizesse uma pergunta direta. Vai, agora me fala. Não se preocupe, eu realmente quero saber.

Ele pareceu ponderar um pouco enquanto eu tomava o meu café.

- Na verdade eu acho que não tenho muitas críticas... eu gosto da forma como trabalhamos, eu me sinto valorizado, me sinto motivado...

- Perguntei sobre mim, Ramon. Não sobre você. – Cortei aquele discurso pronto.

- Err... eu ia chegar lá.

- Então vá direto ao ponto. Não é porque eu quero te ouvir que pretendo fazer isso durante o dia todo, certo?

Ele respirou fundo antes de continuar.

- Eu acho que a senhora as vezes é muito dura em alguns posicionamentos o que toma e isso faz com que muitos aqui dentro acabem se sentindo podados em fazer algo além. E apenas acatam o que quer que seja feito. E na minha opinião, esse processo acaba que sobrecarrega muito a senhora e daí temos a impressão de que a senhora vive por essa empresa e não se permite curtir um pouco.