Da janela do meu quarto

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Debaixo da minha janela, as pessoas caminham sobre a grama e por entre as flores, mas somente a grama e as flores que eu observo. Natureza intocável e intrinsecamente imutável. Toca minha respiração e meus sentidos para que eu compreenda que estamos interligados.

Sobre minha janela, o céu que observa as pessoas que caminham. Intocável, puro, inspiração do Paraíso, desejo de quer quer voar e, somente, namorado dos pássaros, ele me sopra o vento e sussurra para mim o que eu quero e preciso ouvir. 

Eu não estou sozinha na na pura forma da natureza e como a grama enlaça meus pés, como os pássaros veem cantar à minha janela de manhã, ao sol que ressuscita minha pele fria e as folhagens que balançam conforme o vento as guiam. 

Não preciso chamar as borboletas, bajular os pássaros, pedir à flora que nasça e se reerga,  à chuva que ela beije seus filhos terrenos; eles todos se reencontram como uma meditação uníssona ao seu límpido. Eu faço parte deles todos e eles fazem parte de mim.

 Eu faço parte deles todos e eles fazem parte de mim

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