Give Me Love

Capítulo quatorze

Oie! Como vão? Espero que muito bem! ❤

Aqui estou eu, para postar mais um capitulo para vocês, um capítulo mais tranquilo do que os anteriores finalmente paz ahahahhaha

Como eu avisei e contínuo avisando, essa historia vai ser pequena, então, já estamos nos encaminhando para o final dela, provavelmente menos de dez capítulo contando com o que vai ser postado em breve.

Espero que gostem, votem e deixem vários comentários aqui sobre o que estão achando sobre a historia.

Beijos da tia Ana❤

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Sinto que cada ponta das minhas pernas estão latejando, céus, eu só estou de três meses e já quero desistir, por mais que eu ame a ideia de ter um filho, mas, minhas pernas estão realmente me matando, nem estou ficando a tanto tempo de pé, mas quando preciso cruzar o hospital tenho vontade de chorar. Os dias se passaram rápido, o que me deu muito tempo para pensar sobre certas coisas que haviam acontecido em minha vida, em como eu fiquei cega com o que certas pessoas me falavam e em como eu deixei isso afetar minha vida com Damon.

Mas agora, sabendo de cada um desses belos pensamentos, estou mais que decidida a não ouvir ninguém, não mais.

- você sabe o porque! - Bailey deu um tapa fraco em minha perna ao me ver sentada - não tem nada haver com seu bebê, é você que não para de beliscar as coisas, deve estar uns dois quilos acima do seu normal, seu filho ainda nem cresceu, para de comer picado, volte a se alimentar regularmente, nem parece que fez medicina - disse enquanto me analisava, séria, havia reclamado com Bailey sobre as dores, mas acho que foi uma péssima ideia fazer isso.

- assim me ofende - reclamei, encostada na parede, logo meu pager apitou e me ergui indo para o pronto socorro - me lembre de não reclamar mais com você - digo rindo para a baixinha que apenas faz cara feia e virei o corredor, entrando no local.

(...)

As vezes eu tenho que me lembrar sempre que eu fiz medicina pelo amor em salvar vidas, ser cirurgia para salvar as pessoas, mas não é um caminho fácil, principalmente quando uma criança de seis anos vomita em você inteira, meus enjoos que estavam indo embora voltaram com força total e botei todo meu almoço para fora, tirei aquele uniforme sujo e tomei um banho, limpei meu corpo todo duas vezes, até me sentir suficientemente limpa, sai do banheiro já colocando minhas roupas limpas e fui até meu armário pegar meu pager e o estetoscópio novamente.

- Elena - a voz de Liam me fez girar o corpo e olhei o homem ali, eu e ele não nos falamos desde o jantar, apenas profissionalmente quando necessário, fora isso, nada, mal nos olhamos e notei que nao tenho vontade de fazer isso novamente, quando brigamos pensei que eu iria sentir sua falta, afinal ele era meu amigo aqui e fora, porém, foi como se um dia ele não tivesse feito parte da minha vida, a não ser para destruir meu relacionamento - tem um minuto?

- seja rápido - falei batendo a porta do armário e cruzei meus braços, encarando ele que engoliu, sem jeito de me falar e nem me encarar.

- eu sei que, o que eu fiz naquela noite não tem desculpas suficiente para dizer - começou e eu dei uma risada baixa, negando com a cabeça enquanto via ele mover seu corpo mudando o peso da perna, claramente incomodado.

- ainda bem que sabe

- bem, eu ainda sim venho pedir desculpas, por tudo que eu falei, eu estava nervoso e frustrado

- e você sabia a minha situação - o cortei, séria, me aproximando - você sabe a minha história, você sabe o que eu passei, você não tinha o direito de usar a seu favor, foi injusto e foi baixo!