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Macarena pov • 8 meses depois
- Zule, o que você acha de eu colocar alguns quadros aqui, olha! - eu dizia para minha noiva enquanto olhava para uma parede vazia
~ acho ótimo, a gente pode coloca umas caveiras, escorpiões, eu gosto muito de escorpiões, bom podemos colocar uns de filmes de terror, daqueles bons ne - a mesma começa a falar e não para mais
- ah não zule, quero uns quadros de paz poxa, aqui não é um cemitério não - digo
~ pelo menos três eu quero aqui, lôra - ela diz - três de um ótimo e maravilhoso gosto, que no caso são meus e outros três de coisas frufru que você gosta
- frufru, zulema? - sim estávamos discutindo por quadros, auge de um relacionamento
~ aí lôra, depois a gente vê isso... vamo la pra cozinha pra você cozinhar algo pra mim, tô com fome - ela diz
- preguiçosa demais - digo sentindo seus braços ao redor de meu corpo, ela me abraçava por trás enquanto íamos à cozinha, sim literalmente abraçadas. Não sei como não tropeçamos no caminho
~ que perfume bom, qual é esse? É novo? - ela pergunta
- sim, comprei essa semana mas se você acabar com ele, eu te mato - digo
~ claro senhora - ela se solta de mim e fica encostada na bancada - já imaginou que sexy seria você cozinhando pelada? Sem roupa alguma com esse corpinho gostoso seu, loira?
- Zahir... para, você disse que tava com fome, deixa eu fazer aqui - eu dizia já rindo
~ claro mas você pode me servir de outra forma também - quando ouço a frase eu não me aguento de rir
A mesma se direciona até a sala e eu continuo fazendo a comida pra mesma, quando já tinha colocado no prato e dado para Zahir se alimentar e parar de reclamar, vou até a portaria para ver se tinha correspondências novas
Pego as mesmas e subo até nosso ap novamente, tinham algumas cobranças e algumas cartas sobre trabalho pois eu e Zahir tínhamos mandado alguns currículos na esperança de mais empregos.
Sobre Londres, eu desisti. Sabia que talvez não daria certo de alguma forma. Meus pais no inicio odiavam a ideia então não quis forçar muito.
Teo, filho de Zahir, às vezes ficava com a avó e as vezes com nós duas. Eu amava ver a interação de Zahir ultimamente com Teo, ela estava triplamente mais feliz. Seu sorriso brilhava bem mais do que antes, sua risada era bem mais calorosa. E isso também ocorreu comigo, eu fiquei três mil vezes mais feliz
Ao lado dela tudo ficou mais calmo e se ajeitou mais, de fato precisaríamos nos acostumar com tudo isso.
Um dia desses cheguei a perguntar uma coisa muito importante para a mesma...
Flashback on
- amor, você se lembra de quando você se declarou pra mim naquele dia no hospital e eu...eu disse que sonhava em...em ter uma família contigo? - Eu travava, estava nervosa
~ sim amor, lembro claro - ela dizia enquanto digitava algo em seu notebook
- então, queria saber se você também quer? - pergunto e meu corpo todo congela pela ansiedade, diz que sim diz que sim
No mesmo segundo Zulema parou de teclar em seu notebook e abaixou q tela do mesmo
Flashback off
No meio das cartas, vejo um envelope marrom um pouco maior do que os outros.
Era da clínica de fertilização
Abro o envelope e não me contento com a informação
Flashback on
No mesmo segundo Zulema parou de teclar em seu notebook e abaixou q tela do mesmo
~ amor - ela retira o notebook de seu colo e vem em minha direção - é óbvio que eu quero. Quero demais, claro
- meu amor - digo e a puxo para um beijo
~ você quer pesquisar mais sobre isso? Você quer tentar ou adotar um, amor? - Zahir pergunta após nosso beijo
- podemos tentar a inseminação, amor - digo com as lágrimas descendo em meu rosto
Flashback off
Quando vejo o resultado do exame, deu positivo. Há algumas semanas andava sentindo enjoos e os devidos sintomas de uma gravidez, agora tinha plena certeza
Não tinha contado a Zulema ainda, pois queria ter certeza
Guardo algumas das cartas nos lugares certos e pego o envelope indo direto para a sala onde meu amor estava
A mesma tinha terminado de comer, deus queira que essa maluca não passe mal de tanta felicidade
- amor, precisamos conversar - digo
~ aí amor, eu sei que deixei aquela puta toalha molhada na cama ontem mas foi sem querer, juro lôra - ela começa a se desculpar e eu acabo rindo
- não cariño, não é isso - digo e me sento no sofá com a mesma segurando suas mãos
~ pode falar amor - ela passa a palavra para mim
- certo... Quando nós decidimos fazer a inseminação, eu estava meio nervosa no princípio de dar algo errado, amor... porém chegou agora o envelope da clínica - digo e recupero um pouco de ar
~ certo, amor... e qual é o resultado? - Minha pequena tremia
- Zulema, vamos ser mamães. EU ESTOU GRÁVIDA - eu a abraço com toda vontade do universo
Definitivamente estava vivendo os melhores momentos da minha vida, junto dela.
Ao lado dela.
FIM _________________________________________
aaaaaaaaaa final dessa fic me gatilho infinitamente.
Vim agradecer por quem leu a fic e sempre participou dela, gente :') obg pelos comentários, votações e tudinho :)
Espero que tenham gostado da fic, fazia um bom tempo que eu não fazia então alguns erros ocorrem realmente.
Bjsss 🍷
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