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Quando chego até seu quarto me deparo com uma das cenas mais dolorosas
- ZULEMA, POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? - digo enquanto vou até seu corpo totalmente inconsciente que estava deitado no chão, ao lado aquele maldito saquinho com pó de cocaína
Não podia acreditar que ela tinha feito isso denovo
Jogo aquele saquinho no lixo pois o mesmo só tinha alguns restinhos do pó
Algo tinha acontecido pra que Zulema tivesse feito isso, e eu teria de descobrir quem/qual era o motivo
Pego meu celular e no mesmo segundo vou discando para a ambulância, não sabia nem como iria explicar o que havia acontecido com a mesma
- ZULE ACORDA, ACORDA POR FAVOR - eu gritava e balançava sua cabeça na tentativa de fazer a mais velha acordar mas não acontecia nada
Coloco minha mão na direção de seu coração e ele palpitava cada vez mais fraco e isso me desesperava
- POR FAVOR NÃO FAZ ISSO ZULE, ACORDA, NÃO ME DEIXA - minhas lágrimas já caiam automaticamente e então foi quando ouvi o som da ambulância e vi minha morena ser levada por emergência ao hospital
Quando estava já saindo da casa da mesma para acompanhar a mais velha até o hospital, ouço uma voz familiar
~ M-Maca! - ouço a voz de Teo, ele estava ali o tempo todo
- pequeno, onde você estava? - pergunto e o pego no colo
~ n-no quarto. E-eu fiquei com medo - ele diz com a voz de choro e ouço me chamarem para subir na ambulância
- pequeno, eu preciso que você me acompanhe ok? E chegando num lugar seguro, você pode me contar o que aconteceu aqui? - pergunto
~ posso sim - diz e eu entro na ambulância na parte de frente para o garoto não ver o estado de sua mãe
Quando chegamos no hospital, vejo levarem Zahir com urgência para a sala, eu teria de me manter forte pelo pequeno também. Não sei até quando minha força iria durar
- Teo, preciso que me conte tudo que aconteceu - digo ao mesmo depois que sentamos em uma das cadeiras de espera do hospital
Sábado {05:14 p.m}
ZULEMA POV
- eu preciso pensar, Maca... por favor - eu me encostava de frente pra minha sacada pois se olhasse pra mesma iria chorar mais ainda
~ tudo bem, Zulema. Faça o que achar melhor - ouço a voz baixa de maca pelo local e depois que ouço a mesma bater a porta, as palavras saem de minha boca
- não esquece que eu te amo - sussurro
Fiquei ali parada por muito tempo, vi a loira sair com seu uber, vi ela evaporar de minha casa
