A Novata- T.U.A

Capítulo 6 (Pera Quê)

Todos menos o Cinco: Sim!

Klaus: Graças a deus, eu preciso mijar.

Todos sobrem para seus quartos dormir, exceto o Cinco que foi direto para a biblioteca da mansão, com o objetivo de tentar encontrar algo a mais sobre a S/n e também montar um questionário para a sessão de interrogatório que fariam com a nova integrante na manhã seguinte.

(...)

Cinco: Finalmente terminei de montar essa merda, amanhã todos os seus segredos serão revelados, n°8.

Questionário

1-  Seu nome completo?

2- Qual a sua idade?

3- Ela sabe lutar?

4 - Se sim, onde e com quem aprendeu?

5- De qual orfanato ela veio?

6- Ela tinha relações boar por lá?

~S/n~

Depois do Cinco perguntar todas aquelas coisas, eu tive que fingir que estava sem fome, o que foi triste por que aquela comida estava realmente fantástica. Tudo aquilo que ele questionou foi como uma pontada na ferida dentro de mim. Aquelas coisas que eu respondi, infelizmente, são reais. Eu nunca conheci meus pais biológicos. Com apenas cinco dias de via, eu e meus pais fomos sequestrados pela gestora e eu fui criada por ela como uma filha. 

Todas essas lembranças fizeram algumas lágrimas parecerem sobre meu rosto e depois de um tempo, tudo que conseguia ouvir era o barulho produzido por mim mesma enquanto chorava como se fosse o último dia da minha vida. Após a passagem de alguns minutos, adormeci em meio aos meus pensamento deprimentes e lágrimas.

(...)

Acordei com gritos vindo do andar de baixo. Parecia que os outros estavam envolvidos em uma discussão. Levantei da cama ainda sonolenta e em poucos segundos já estava descendo a escadaria para entender qual o motivo da briga, após alguns passos percebo que eu era o motivo de todo o conflito.

Fiquei apenas mais uns minutos ouvindo a conversa e não aguentei ouvir mais nada. Corri para meu quarto e fechei a porta e deslizo nela até me encontrar com o chão e mais vez uma começo a chorar, sentia que não pertencia a esse lugar, me sentia triste, sozinha, abandonada, eu precisava de um abraço dos meus pais, mas por minha culpa eles não estão mais aqui. Fico assim até que sinto falta de ar, meu coração bate mais rápido, até que percebo a situação, estava tendo uma crise de ansiedade. 

~ Cinco ~

Estava satisfeito. Tinha acabado de fazer meu "questionário" , estava subindo as escadas, quando escuto algo além da minha respiração. Um barulho fácil de reconhecer. Alguém estava chorando. O som vai me direcionando pelos corredores escuros e vazios da casa até um quarto diferente. Um cômodo ocupado por alguém diferente, era o quarto da S/n.

Abro a porta lentamente e a vejo abraçada com suas perna, ela estava com a respiração muito acelerada, tremendo e suando frio. Não tinha percebido minha presença ainda. Não sabia o que fazer, mas sabia o que estava acontecendo ali. S/n tem ansiedade. Por isso ela tinha saído tão depressa do jantar, como eu pude ser tão grosso? O próprio rei dos ignorantes. Sou tirado de meus pensamentos com uma voz chamando por mim.

S/n: Cinco? O que está fazendo aqui?

Cinco: Ouvi alguém chorando, vim ver se estava bem - Digo entrando no quarto e logo fechando a porta atrás de mim.

S/n: Desde de quando se importa? Acha que eu não escutei você dizer todas aquelas coisas horríveis sobre mim. Faz um favor para mim e sai do meu quarto!

Cinco: Por que não disse nada sobre você ter ansiedade?

S/n: Não era necessário, agora vai.

Cinco: Me deixa te ajudar - digo isso sentando em seu lado à abraçando.

(...)

Após de algum tempo percebo que ela adormeceu e a deito calmamente sobre sua cama e logo após saio do quarto.

Chego em meu quarto e me jogo na cama cheio de pensamentos. Talvez ela seja realmente confiável... Ou talvez não. Não posso baixar a minha guarda por conta de seus problemas psicológicos. E porque ela é linda... pera quê? Ai eu preciso dormir, deve ser isso.