Ulybka Tayn

Pela primeira vez... De novo.

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Era final de 1946 e fazia quase um ano do termino da Segunda Guerra Mundial, ainda se era visível as cicatrizes que aquela guerra deixou no mundo, mas gradualmente tudo voltava normal. Exceto para uma alemã, que se escondia em uma cabana no meio de uma floresta que possuía nas redondezas de Berlim, ela era ninguém mais ninguém menos que Third Reich ou simplesmente Nazi, a alemã estava se escondendo de todos e do mundo, pois sabia que se aparecesse viva levaria um tiro na cabeça por tudo que fizera, mas o que a preocupava e martelava em sua cabeça era o fato de ter deixado seu filho para trás, ela não queria, mas um vida de fugitivo não era adequado para uma criança. A ex-nazista nesse momento se encontrava no banheiro da cabana tingindo seu cabelo vermelho para o castanho, ou ao menos tentando já que a cor de seu cabelo era um vermelho vivo e isso dificultava que a tinta mudasse a cor dele, por esse simples fato fez com que a coloração dele ficasse castanho-avermelhado, felizmente com seu estado atual impediria que a reconhecessem facilmente. Nazi nesse meio tempo do termino da guerra perdera muito peso, além de que sua pele de cor avermelhada acabara ganhando um tom rosado, ela odiava se olhar no espelho e ver seu atual estado, mas o que mais a incomodava era os ferimentos que possuía pelo corpo, a mesma tentava não ligar, já que em sua visão merecia aquilo após tudo que fizera na guerra. Ao terminar de tingir seu cabelo a alemã tomou um banho frio, sentindo dormência em seus ferimentos, que odeiam e estavam começando a cicatrizar, assim que terminou seu banho a mesma se secou e vestiu uma roupa simples de frio, uma bota e um casaco com capuz. No rosto ela pintava um flor aonde ficava sus suástica, ligando os pontos dela para formas pétalas de forma a parecerem diamantes azuis com poucos detalhes dentro e folhinhas esverdeadas por fora pra dar um visual floral.Após pronta a ex-nazista saiu de sua cabana e foi em direção da cidade, colocando seu capuz ao chegar no fim da trilha que levava a sua cabana, já na cidade a mesma se dirigiu ate um bar onde tinha um emprego, para ao menos ter dinheiro para comprar comida. Em poucos minutos de caminhada a Alemã conseguiu chegar no bar, adentrando nele, retirando seu casaco e sorrindo pro homem na qual cuidava do bar e era dono do local e é claro pra sua colega atendente. 

- Gute Nacht Simon, Leona - Falou a alemã sorrindo enquanto pendurava seu casaco, logo indo ajudar Leona a arrumar as mesas para abrirem. 

- Gute Nacht Amélia - Falaram ambos juntos cumprimentando a mais baixa, Nazi para não descobrirem quem era usava o nome Amélia para se apresentar para as pessoas que não desconfiavam de quem era seu verdadeiro ser. 

Enquanto arrumavam tudo os três alemães conversavam banalidades rindo as vezes, até que o horário de abrirmos chegou e Leona foi por a placa de aberto, não demorou muito para clientes chegarem, em sua maioria sempre eram cidadãos alemães e isso deixava a nazista mais tranquila. A mesma entendia algumas mesas e levava o pedido para outras, fazendo tudo com um  belo sorriso que sempre cativava os clientes e os faziam voltar apenas para poderem conversar com a alemã, mas logo a alegria dela é cortada ao ver um grupo de soldados adentrarem no bar, a mesma percebeu as bandeiras soviéticas e americanas em seus trajes a fazendo gelar, mas seu temor foi maior ao reconhecer duas pessoas no meio daquele grupo, Urss e USA estavam ali, a nazista nesse momento queria sair correndo dali, se eles a reconhecessem a matariam, mas ela queria viver para conhecer seu filho e para reencontrar seus amigos. A menor estava puxando sua coragem do fundo de seu ser para sair correndo enquanto observava Leona atender os soldados com um sorriso, mas foi retirada de seus pensamentos por uma mão em seu ombro, tomando um susto mas se acalmando ao ver Simon.

- Está tudo bem Amélia? Se sente bem? - Perguntou preocupado com o estado da sua funcionaria e amiga, que respirou fundo passando a mão por seus próprios cabelos notando que a atenção dos soldados e daqueles dois foi para si.