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O dia tinha amanhecido quente, o despertador tocava.

"Mas que dor desgraçada", pensou enquanto tirava uma sujeirinha dos olhos. Então os abriu, seu coração gelou na hora e seus olhos ficaram estáticos.

"Merda merda merda merda merda 'cadê meu celular" começou a se revirar todo à procura de seu celular. "Puta que pariu fui sequestrado onde diabos eu 'tô", logo olhou em uma estante que lhe chamou atenção, abrindo-a e achando um celular não tão grande com uma capinha do.. "Kokichi?!", se assustou, estava ficando mais palido do que já era e sua pressão caia.

"melhor eu não perder tempo, preciso ligar para a polícia", pensava. Pegou aquele aparelho na mão, que estava inacreditavelmente desbloqueado, não havia senha nenhuma. Resolveu investigar e ver o que tinha ali, se haviam dados sobre ele. Abriu um aplicativo de mensagens...

"Iruma?..." foi passando os olhos enquanto movia a tela rapidamente. "espera.." clicou em um contato chamado 'panta boy' e um coração ao lado, o que lhe assustou um pouco.

...

Uns minutos se passaram e o perdido ficava encarando a tela, não sabia o que estava acontecendo, mas começou a criar uma hipótese sobre estar em um sonho, ou em coma, em um mundo paralelo, entre outros, coisas que nem o próprio poderia acreditar.

Abriu o armário daquele quarto, não tinham muitas roupas, e as que tinham eram pretas ou com cores escuras.

Não teve muita escolha, apenas tirou aquele pijama e vestiu uma calça preta, uma camisa de manga azul escura e um tênis preto. Incrivelmente cabiam nele perfeitamente.

Derrepente, um cheiro de carniça vinha de algum cômodo da casa, mas era diferente, algo um tanto irrespirável.

"Mas que?", disse consigo mesmo e começou a caminhar pelos cantos. A casa aparentemente estava vazia, pareciam morar duas pessoas nela, ou quase, já que a organização dali não era tão boa. Seguiu o cheiro e umas manchas estranhas no chão, e que levavam até um porão. "É daqui que está vindo esse cheir–" Shuichi sentiu arrotar seu coração, seu corpo ficou imóvel, um barulho estrondoso tinha vindo de lá de dentro desse porão. Em segundos pegou sua respiração de volta e..

Resolveu abrir.


...


Era uma péssima vista.

Sentiu seu estômago se revirando.

Até que uma música começou a tocar naquele porão escuro, uma música..  um som, na verdade. "Uma armadilha!" Pensou, porém tarde de mais, um pequeno pote de tinta vermelha tinha caído na cabeça dele, o que o mesmo fez reagir e a porta automaticamente se fechou. O pobre caiu escada abaixo.

"Até que não é tão grande", se referiu ao porão enquanto tirava a tinta de seu cabelo, que aparentemente já estava até um pouco seca e passada da validade. "Escuro.."  se levantou e foi tocando na parede, com receio de tocar em algo morto, já que o cheiro ainda era presente ali.

Pimba! A luz apareceu.

Parecia uma cena de um filme.

Um filme de terror.

Haviam...

Corpos.

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⏰ Última atualização: Feb 02, 2021 ⏰

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Don't Stop (selfcest) (shuichipregamexshuichiingame)Onde histórias criam vida. Descubra agora