Um garoto morre e vai para um plano espectral, acaba descobrindo que tem assuntos inacabados no mundo real. Por um acidente na sua viajem devolta ao mundo real acaba indo parar em outra dimensão, ele precisa voltar para sua casa o mais rápido possív...
Meu ar voltou e eu estava lá, dia 10 maio de 2020, Eu tava normal, o vento estava um pouco forte, porém eu não sentia medo de cair.
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Eu lembrava exatamente doque havia acontecido. Porém sem entender muito acabei por sentar ali emcima do prédio mesmo. Eu estava tentando entender oque houve. Eu estava com minhas roupas casuais, um casaco com detalhes verdes e uma touca muito confortável, minha calça jeans, sapatos casuais e por fim meu fiel escudeiro, meus fones de ouvido. Não tinha nenhuma música tocando neles.. Eu estáva sem meu celular no momento. Sentando na beira do prédio começei a refletir sobre oque tinha "acabado" de acontecer . Uma dor de cabeça inimaginàvel começou a me atordoar e minha pressão caiu, meus olhos fecham lentamente e eu vou caindo do prédio.. Escuto carros , sirenes , pessoas, animais, o vento, muitas coisas.. Quando eu abro meu olho, vejo um brilho azul, e uma estrutura negra me segura. Essa estrutura parece sair do prédio, ela é densa, parece conter várias placas maleáveis, e parece composta de alguma matéria muito resistente, eu não senti nada quando ela me pegou.
Eu recupero meu fôlego e viro minha cabeça para olhar, e vejo pelo reflexo do vidro do prédio que a tal "estrutura negra" está saindo das minhas costas, meu casaco não parece rasgado, nem danificado, eu tento manter a calma e levanto minha mão, um pouco tremolento, viro a palma dela para cima e fecho-a aproximando do meu corpo, a estrutura parece "obedecer" aquele gesto e me tràs para perto do prédio, eu calmamente abro uma janela que estava entre-aberta e entro.
Um pouco nervoso fecho a janela rápidamente e corro para as escadas do prédio, desço até là embaixo e corro para minha casa, porém no caminho acabo esquecendo que eu precisava comprar cereal, então quando vou me virar para ir ao mercado mais próximo..
Derepente aquelas coisas saem por volta de mim e me fecham em uma cúpula negra , tento manter a calma e respirar pausadamente enquanto pego meu celular que eu não tinha visto que estava no bolso de tràs de minha calça.
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A névoa ao meu redor desce e eu vejo na minha frente o mercado. Uma gota de suor desce e eu entro nele olhando para todas as pessoas me perguntando mentalmente se elas não viram uma enorme escultura móvel negra . Eu pego o cereal, passo no caixa, pago a senhora e saio do mercado, indo para minha casa, eu atravesso minha rua sem olhar para os lados e um carro ...
