Por Acaso (ROMANCE GAY)

6° mês

Se algum dia alguém me falasse que eu iria me separar de Diogo e estaria grávido, e ao meu lado estaria uma pessoa tão maravilhosa quanto Fernando eu jamais acreditaria, para mim antes minha vida estava perfeita do jeito que estava, mas eu tinha fechado meus olhos para oportunidades, fechei meus olhos para o como Diogo era de verdade, fechei meus olhos para meus sentimentos. Mas... Uma pessoa, um ser carinhoso e digamos muito coruja, me abraçou e me fez ver o que Diogo escondia de mim, Fernando me guiou para o caminho de onde eu jamais devia ter saído.

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Nesse mês que se passou meu relacionamento com Fernando deu mais um grande passo, ele sempre vem me ver quando pode, e passa os finais de semana ao meu lado, está sempre sendo carinhoso comigo e antes de dormirmos Nando conversa com Eliza, que começou ser bem agitada agora, me acordar de noite tentando avisar que está com fome, e na maioria das vezes eu pego qualquer coisa que está na geladeira, e claro que eu sempre levo bronca de me namorado.... Tão estranho disser que Nando é meu namorado, mas eu não quero que isso mude nunca, eu só quero que o nosso relacionamento evolua cada vez mais.

"Raposinha, me diga que você não está comendo de novo?" Dou pulo no lugar e me viro vendo ele só de calça moletom e braços cruzados.

"Mas dessa vez eu estou na dieta da nutricionista!" Afirmo mostrando meu lanche de morango, um pouco de arroz e suco "E também Eliza não parava de chutar!"

Nando se aproxima de mim e olha para meu prato e solta um longo suspiro e estende a mão em minha direção, como eu sei que ele iria descobrir de um forma ou de outra, entrego o bombom que está em minhas mãos, ele guarda e deixa beijinho em minha testa.

"Vem eu vou conversar com ela para ver se ela se a acalmo um pouco tá bom? E você tem que dormir para está disposto amanhã raposinha.." esqueci de dizer que Nando só me chama assim agora depois de desbrir que meu animal preferido e raposa.

Seguro em sua mão e me deixo ser guiado para o quarto, me deito e ele se senta ao meu lado e começa a massagear meus pés enquanto conversar com nossa filha, suas mãos vão deixando meu corpo cada vez mais e mais relaxado, não demorou muito para que eu adormecesse, só pude sentir Fernando me ajeitando na cama e me trazendo para perto de seu corpo.

...

Acordei com o despertador gritando em meu ouvido, me sento na cama e fico olhando em volta, Nando já deve ter saído, ele sempre sai mais cedo do que eu, me levanto da cama e caminho até o banheiro, tomo um banho bem demorado e escovo meus dentes, me visto e logo caminho até a cozinha já vendo meu café da manhã prontinho e o pote de vitaminas com um bilhete fofo.

"Meu amor, não se esqueça de tomar suas vitaminas, preparei um ótimo café para você já começar o dia bem"
     
         "Como amor, seu Nando"

Tomo minhas vitaminas e começo a comer enquanto observo a vista pela janela aberta, o dia está tão lindo, estamos segundo mês do outono e meu bebê está previsto para o inverno, como diz Nando, ela será uma linda raposinha das neves. Termino meu café e já saio de casa depois de ter pego todas as minhas coisas, caminho tranquilamente pela principal da cidade até chegar no pequeno prédio que nele a uma placa fenda escrito "floricultura HF", a minha chefe é uma senhora de idade e trabalhava sozinha antes de me contratar, ela tem uma netinha tão bagunceira e que vive correndo pela loja.

"Meu filho chegou, ah mas como está grande esse barrigão, estou tão ansiosa para mais um netinha... Qual o nome mesmo?"

"Eliza dona Helena, onde está a pequena Ophal?" Dona Helena sempre me tratou como filho, dês que comecei a trabalhar como ela, seus filhos nãos lhe dão muita atenção, o mais velho deixa a pequena Ophal de três anos aqui todos os dias e mal fala com mãe.

"Raposinha!" Parece que meu apelido pegou mesmo.

Vejo a pequena correr pela loja enquanto segura uma pelúcia, seus cabelos parecem pequenas molas de tão cacheados que são. Deixo um selar em sua testa e coloco meu avental já assumindo a posição do caixa.

"Henri, quando irá trazer seu marido aqui? Eu preciso aprovar!" Dou uma risadinha e olho para a porta quando o sininho que ah em cima dela toca avisando um cliente.

"Somos somente nam-" não deu nem tempo de falar quando ela sai para os fundo junto da pequena.

"Mãe eu vim buscar a Ophal!" Fico calado, nem consigo dar bom dia ao ver o homem completamente de preto ade tirar a loja, ele é completamente grosseiro e ignorante.

"A Ophal... deve está na estufa, eu vou buscá-la.."

"Não precisa... Eu mesmo vou"

Continuei no caixa atendendo algumas pessoas que entraram logo em seguida, fico de olho toda hora na porta que dá nos fundos, não escuto nenhum barulho ou algum sinal deles.

"Obrigado, volte sempre!" Me despeço do cliente e a porta dos fundos se abre e logo vejo um garotinha chorosa vir correndo e ficar atrás do caixa "está tudo bem princesa?"

"Papai... Embora"

"Vamos Ophal, iremos voltar daqui uma semana!" Ele puxou ela a força para seu colo e foi embora, eu não pude fazer nada afinal é assunto de família.

Caminho até a porta e viro a placa indicando que a loja está fechada, tiro meu avental e vou até os fundo encontrando dona Helena sentando em um banco, me sentei ao seu lado e deixo com que ela me conte tudo.

"Ele a tirou de mim... Tirou meu tesouro de mim..."

...

" Por que essa insegurança de me assumir? Eu não sou um monstro de sete cabeças, eu sou o cara com quem você transa todas as noites e mesmo assim tem vergonha de mim!"

"Eu não tenho vergonha de você, só não estou pronto, eu-"

"Então só me procure quando estiver pronto, até lá... Não teremos mais nada"

...

Chegou em casa depois de um dia cansativo de trabalho e me senti no sofá, não consigo tirar da cabeça a cena de dona Helena chorando, seu filho a proibiu de ver a neta, a floricultura fica fechada enquanto ela descansa e resolve seus problemas com seus filhos, queria tanto poder ajudar.

Hoje Fernando não vem, ele iria ficar até mais tarde na empresa e de lá irá para sua casa, esses dias assim eu costume ir dormir bemmmais cedo que o de costume, já fiquei de banho tomado e só me deitei deixando que o sono me tomasse.

.........

Depois daquele dia as coisas entre mim e Fernando começaram a piorar, fomos perdendo contato cada vez mais, ele nunca podia vir na minha casa e ele sempre estava trabalhando e ficando até tarde na empresa. Talvez eu tenha me precipitado um pouco, mas quando ele veio me ver eu pedi que Nando fosse embora e fechei a porta em sua cara, não quero que ele faça comigo no que Diogo fazia. Isso não irá acontecer.

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   O que essa briga pode trazer para esse dois? Foram somentes pequenas aparições ou serão personagens importantes para a história?
Qual o novo casal mistério?
Eliza aguenta esperar até os nove meses?

Beijos, meus amores desculpe pelo capítulo não está tão bom, mas eu prometo que no próximo vai está melhor, comentem o que estão achando e claro não esqueçam de avaliar.