4 - Bem mais precioso!

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Vasti

Não pode ser! Senhor já não chega de tanta surpresas em minha vida? Eu nunca gostei da minha vida no internato, mas a vida que estou levando agora é horrível.

- Pai? - Pergunto incrédula, pro homem que está a minha frente, que nem se quer tenho noção se conheço, ele é meu pai, disso eu sei, mas não conheço esse cara mafioso, e cliente de... Argh não consigo nem imaginar.

- Vasti? - A única palavra que foi capaz de pronunciar. A surpresa é evidente em sua feição.

- Então você é o cliente idiota que veio provar mais uma? - Enojada estou.

- Filha não é bem assim! - Tenta se aproximar e me tocar.

- Não toca em mim! Você agora é um completo desconhecido. - Me axalto fazendo movimentos com as mãos em forma de afasta-lo.

- Não diga isso filha, você é minha filha, eu sou seu pai! - Vejo brotarem lampejos de lágrimas em seus olhos.

- Não você não é! Meu pai não era um mafioso, meu pai não pagaria mulheres para ter prazer, tendo minha mãe em casa, meu pai não é o homem que está a minha frente. - Sinto as lágrimas rolarem ao rosto.

- Isso tudo era pra você não sofrer meu amor, a gente ia te contar tudo na hora certa! - Começo a rir e balançar a cabeça de um lado para o outro.

- Então era assim que queriam me contar? Minha vida não era a das melhores, mas agora tá um lixo por conta do erro de vocês! Tive que fugir, e olha onde vim parar! - Cuspo as palavras.

- Eu nunca tive essa intenção filha, você é tudo que eu tenho, o bem mais precioso!

- Tô vendo que sou o bem mais precioso! - Faço movimentos nervosos, e ando de um lado para o outro. - Sou tanto o bem mais precioso que você nem se quer se preocupou em me procurar!

- Não fale assim eu me preocupo com você!

- Realmente! - O olho de cima em baixo, com olhar de desaprovação. - Você até veio atrás de uma diversão não é? Só não esperava que seria o seu bem mais precioso, como você mesmo diz.

- Eu preciso esvair minha mente de tanta preocupação. - Tenta se defender.

- Essa é sua desculpa? Você é um fraco! - Cada palavra dita pelo meu pai, mas decepcionada fico.

- Você não entende! Nada que eu falar você irá entender! - Passa a mão nos cabelos em forma de nervosismo.

- E não entendo mesmo! - Respiro nervosamente. Ouço um estrondo e vejo a porta ir ao chão. Vários homens entram no pequeno quarto e meu coração acelera, já imaginando o que deve ser e pior quem deve estar vindo. O diabo ruivo entra sem cerimônia com toda sua grandeza, e para diante de nós.

- Sabia que em algum momento você me levaria até ela. - Olha firme com olhar mortal para meu pai, fico estática no mesmo lugar quando ele acerta meu progenitor com um soco que o faz desmaiar no mesmo momento.
- Peguem ele e leve-o para o calabouço! - olha para mim com o olhar vingativo. Ando para trás para ficar o mais longe possível, conforme ele se aproxima.
- Agora você vai comigo Vasti, não tem pra onde fugir, e fique calma, não farei nada de mal a você, claro se você não fizer nada de ruim comigo. - Sorri de lado.

- Eu não vou a lugar nenhum com você seu escroto. - bufo.

- Poxa será uma pena ter que matar sua querida amiga Dora, pra te punir por não fazer o que quero. - Arregalo os olhos e lágrimas descem lentamente.

- Não faça nada com ela, por favor.

- Depende muito se será boazinha comigo, então vamos pra casa meu amor? - estende a mão para mim, me convidando.

- Tenho outra escolha? - digo sarcástica.

- Na verdade sim, você pode ser minha mulher para mim fazer o que eu quiser com você, já que é minha como pagamento, e digamos a verdade você é toda arrumadinha, ou pode ser a mulher de vários em um belo bordel, o que me diz, qual opção você escolhe querida? Porque digamos você é muito bonita, e me renderia bons lucros.

Parto pra cima dele com vários tapas e murros.

- Você é um idiota, ridículo, escroto, eu te odeioooo.

- Digamos que você não conheceu nada ainda de mim querida. - fala segurado meu maxilar com força e sussurrando no meu ouvido com seu hálito quente. Bato com meu joelho entre suas pernas o fazendo ajoelhar e gemer de dor.
- Você me paga sua cretina. - diz entre dentes. Enquanto isso corro pra sair daquele quarto, mas sou impedida por um bruta montes que me segura com os braços pra trás, me fazendo sentir dor. Vejo o traste vir até mim.
- Você é bem arrisca, mas vou moldar você para que fique como eu quero, e você vai fazer isso sabe, porque não terá outra escolha, a não ser a que te dei anteriormente. - Sorrir sorrateiramente.
- Solte ela, que agora vou lidar sozinho, venha querida vamos para casa? - pega em meu braço e puxa com força caminho a fora.

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⏰ Última atualização: Apr 06, 2021 ⏰

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