Capítulo 7

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Para deixá-la absolutamente louca e aumentar a tensão sexual que sentiu se construindo nela, Camila a ignorou. Não era tão fácil quanto parecia, pois, a única coisa que ela queria fazer era arrancar o manto dela, enterrar seu dolorido pau em sua buceta e mordê-la enquanto empurrava rápido e profundo. Não ajudou que a loba se recusasse a dormir, sua presença furiosa grunhindo exigente em sua mente, ela a queria.

Camila estava determinada em fazê-la pedir. Chame isso de orgulho, de qualquer forma estava determinada a fazê-la admitir que ela a queria, não importa o que dissesse. Podia sentir o cheiro de seu desejo e, embora soubesse que poderia seduzi-la e dar-lhe a marca sem sua vontade, sabia que seria sempre um problema. Não é a maneira mais adequada de começar sua nova vida.

Daí o plano que ela traçou a caminho de sua cabana remota, que era para onde escapava quando queria um lugar onde pudesse correr livremente em forma de lobo. Podia cheirar seu desejo por ela, ver a maneira como a observava. Se acionasse um botão, tinha quase certeza que poderia levá-la a cair em seus desejos. E, ao não a manipular imediatamente, lhe daria uma chance de conhecê-la, fazer perguntas e perceber que sua impressão do acasalamento não era inteiramente certa. Ela equiparou a ser uma escrava, e, como qualquer espécie, as relações diferiram de casal para casal. Em todas as raças, algumas pessoas tratavam seus companheiros como móveis, cujo único propósito era servir e se reproduzir. Outros, entretanto, os trataram como parceiros e amigos iguais. Camila pertencia à segunda metade, mas convencê-la de que isso era verdade seria interessante.

Por enquanto, até que ela lhe desse uma chance de mostrar seu verdadeiro caráter, jogaria sujo. Os alimentos foram guardados e as janelas abertas para arejar o lugar, já que não tinha estado ali durante algumas semanas, ela se preparou para a primeira rodada no plano de sedução. Tirou a camisa e saiu da cabana, dirigiu-se para a pilha de madeira. Seus suspiros e cheiro de excitação aumentaram quando passou fingindo não a perceber, seu pau latejava dolorosamente atrás do zíper de seu jeans. Ela precisaria de um banho longo e frio antes do dia terminar, a menos que conseguisse levá-la sem esforço até o ponto em que ela a pediria. Por favor.

Ela pegou o machado e começou a cortar a madeira que não precisava, aproveitando a dor e o prazer da tarefa. Agradável porque, com cada balanço seus músculos ondulavam, o desejo dela aumentava e seus feromônios indo direto para ela no ar, mas doloroso porque, tanto quanto queria foder, sabia que ela não iria ceder com facilidade.

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A boca de Lauren ficou seca no mesmo tempo que sua vagina trasbordava. Camila não pareceu nota-la enquanto cortava a madeira, sem camisa. Mas, oh, como ela a notou. Como não poderia com seu corpo gostoso ondulando com esforço? Sua pele nua brilhava com o suor... Seu olhar foi de seus seios direto para seu...

Com uma maldição, ela se virou com sua respiração rápida. Loucura! Como poderia simplesmente olhar para ela faz com que desejasse pular em sua direção em um mergulho infinito e deliciosamente pecaminoso? Mesmo agora, afastando-se dela, sua vagina pulsava, doendo por algo grosso e longo e...

Maldição, ela entrou na cabana, o som fraco de uma risada seguindo-a. Maldição. Ela sabia que o queria, o que a irritou profundamente.

Se ao menos pudesse obter a promessa de que não iria morder ela, então talvez pudessem aliviar sua luxúria - várias vezes - e então, talvez ela visse que não eram um para sempre.

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