Capítulo 05

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Se arrumou o mais breve que conseguiu e junto com hanna seguiram para a apartamento da família park. No meio do caminho, mollie contou mais sobre a confusão dos seus sentimentos, sem saber o que era de verdade e por ter um certo receio de se envolver com alguém, dedicar uma parte da sua vida para outra pessoa e no fim tudo acabar. Do mesmo jeito que falou, ouviu e não ouviu pouco,Hanna tinha pouca idade mas agia como se já tivesse anos e anos de experiência, sendo uma mulher que também não engole desaforo e sabe como lidar com outras pessoas quando mexem com o que ela ama.

— É pra conversar com calma, não tenha medo, meu irmão jamais te machucaria, ele tem um carinhoso e amor enorme por você — em frente a porta, segurando a maçaneta, a Liu escutou os últimos conselhos da noite.

— Pode deixar — sorriu meiga e viu a porta ser aberta.

— Hanna, ela ve...? — avistou o que poderia considerar uma miragem do paraíso e presenciou o instante que um os cantos dos lábios se esticaram e os olhos acompanharam o movimento. — Mollie… — Entraram e ele foi diretamente ao encontro dela. Não pediu permissão, só almejava a sentir próximo as batidas do seu coração. — o que aconteceu? — tentou interrogá-la.

— Bem, eu vou pro meu quarto, a noite de hoje foi refleta de informações demais para mim — passou por nós.

— Sabe que eu te amo né? — jimin se virou, olhando para ela, para Hanna que mesmo que tentasse expressar sua desanimação em saber da relação da amiga e do irmão já com um tempo considerável, não conseguia.

— Sim, sei, como não me amar né? — balançou os cabelos. — também te amo meu irmão, mas não tira o fato de ficar chateada com você, vocês — apontou para mim também, franzindo o meio da testa e curvando os lábios.

— Sei muito bem, e peço desculpa por isso.

— Vou pensar no seu caso, boa noite e juízo vocês dois — acenou, se despedindo. — Preciso resolver minha vida amorosa também, ou vou ficar pra titia.

— Acho que ela ficará um bom tempo chateada com a gente — Mollie disse, após ver a amiga sumir pela casa, em direção aos aposentos dela.

— Com certeza, vacilo meu.

— Nosso — o corrigiu. Seus olhos se encontraram e ele concordou.

— vamos — com os dedos entrelaçados foram para o quarto dele, onde poderiam com calma e silêncio, sem o perigo de ninguém aparecer, conversarem. — O que aconteceu? O que eu fiz pra de repente você agir como se não tivéssemos nada?

— Pra ser sincera? — arqueou um lado dos cenhos. — Fiquei com ciúme e comecei a pensar várias coisas, amontoar, supor.

— Espera um segundo — acomodado na cama, levantou uma das pernas, ficando de frente, sentado, enquanto ela estava sentada de lado para ele. — Ciúmes quem? Do quê?

— Da química que você teve com Sabrina…

— A sabrina ? — questinou e ela confirmou. — Química? Somos amigos mollie.

— Nós também somos jimin.

— Nós somos mais que amigo mollie, muito mais e por favor, não vamos mentir, já atravessamos a camada de amizade.

— Eu só sei que só depois, pensando muito, eu tive certeza que era ciúmes, só não tinha motivo.

— Motivo, realmente não tem. Na minha vida eu sempre vou trabalhar com outras pessoas, sejam homens ou mulheres, agora, gostar, amar é só você — relaxou a palma sobre a mão dele.

— E se tudo acabar?

— a gente começa tudo de novo.

— E se não rolar?

— Já rolou, quando rola o tchan não dá pra esconder, lembra? — recordo muito bem. — Você é meu tchan mollie.

Sentiu o frio que beirava seu coração, se tornar uma brisa quente que a abraçou e a protegeu do mundo.

— No fim... — olhou para as suas mãos. — sempre sabíamos que isso poderia acontecer, né?

— Humrum, sabíamos — deitou a palma da mão na face dela, acariciando enquanto a admirava.

— É… — fechou os olhos e o sentiu.— não era só transar com você, era sobre sentir você, sentir por você, sentir e ser sentida. — falou.

— então, será que podemos acrescentar namorados nessa amizade também? Como se fosse um bônus.

— acho que sim, na verdade é até melhor assim — sorriram juntos. Jimin levou o rosto dele até o dela, esfregando seus narizes, rindo da graça que era ter perdido tanto tempo na beirada, quando poderia muito bem mergulhar na piscina e por fim fazendo o que queria, beijandá-a.
Assentou sua palma macia sobre as bochechas dela, obtendo mais apoio para dar mais ritmo ao beijo, destruindo selinhos pelo rosto e descer pela curvatura do pescoço dela.

Impressionante era como o corpo dela respondia as suas ações automaticamente, se arrepiando, ficando mais sensível, com os poros exalando o perfume natural e como o corpo dele ficava rígido ao tocar seus lábios com os de mollie, tendo a imersão da sua pele formigar em chamas.

   Séria tão fácil se tivessem falado desde do começo, mas as histórias que são para durar nunca acontecem rápido, exige uma experiência diferente e igual para as pessoas envolvidas.

Deixaram o peso do corpo ceder e relaxar sobre a cama, já sentindo as vibrações que passavam entre eles. Jimin a trouxe para cima, onde podia ver do mesmo jeito que ele via o céu, as estrelas e a luz do sol, mas diferente disso, com ela o Park poderia tocar, beijar, abraçar, sentir e não apenas observar se longe.

Deixou que ela removesse a roupa dele, vagarosamente. Nesse meio tempo deslizou as mãos sobre pernas, coxas e braços, queria de verdade sentir o que tanto guardava. Desde a primeira vez, jimin teve o palpite que aquela mulher era a pessoa que tiraria ele do chão e o levaria aos céus e de fato aconteceu. Se mollie soubesse o quanto jimin se inspirou nela pra acreditar nele mesmo e se aceitar do jeitinho que ele era, nunca mais duvidaria dos sentimentos partilhados.

Posição invertida e agora era a vez dele de beijar cada pedacinho do corpo dela. Se um dia Mollie perguntasse se ele de fato se entregava a ela, jimin não hesitaria em confirmar que nunca foi metade ou mais da metade, fora inteiro do comecinho ao fim, foi por completos todas as vezes que ficavam juntos, das vezes que ele só queria escapar do mundo que ele vivia para viver no mundo dela, com ela, escutando falar da vida com tanta graça e sabedoria e ter a oportunidade de mostrá-la que o amor deixava tudo ainda mais bonito de ver e principalmente de sentir.

FEEL ITOnde histórias criam vida. Descubra agora