Chapter 9

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  Hoje, anormalmente, WonSeok estava agitado. Ele sempre se considerou muito calmo e tranquilo, que sempre pensava bastantes antes de tratava alguma situação. Porém WS gostava de resolver seus problemas da forma mais limpa e rápida, e o que o estava deixando agitado era, nada mais, do que aquele tutorzinho desgraçado, que literalmente está sumido a uma semana IN-TEI-RA!!!!!!

  Mesmo depois de, deliberadamente, atrasar suas idas ao trabalho, durante todos esses dias, ele ainda não tinha visto a sombra do garoto. Quando perguntava o paradeiro do tutor para os adolescentes da casa, as respondas eram as mais elaboradas possíveis, desde uma dor de barriga a estar sem dinheiro de passagem para o ônibus.

“Se continuar desse jeito é melhor demiti-lo e contratar outra pessoa mais responsável e disponível.” WS estava no limite da sua paciência enquanto encarava os estudantes.

“Não! Não faz isso Hyung. Ele é um bom tutor. Não é?” SeoJoon lançou um olhar para JooHe que concordou com a cabeça energicamente. “Veja, ele até criou um grupo para passar as aulas e avaliações. Podemos fazer perguntas a qualquer hora que ele sempre nos responde.”

  Enquanto o caçula da família Joo apontava o celular na cara do irmão, a única menina presente na sala se apresou em defender a pessoa ausente.

“Na verdade, ele disse que está passando por um problema na família e que precisava de um tempo pra resolvê-lo, por isso que não tem vindo aqui por um tempo. Mas ele pediu pra que não contássemos nada pra ninguém, porquê estava com medo que o demitissem.”

‘Problema de família é..?’

  WS deixou a sala indo, finalmente, pro trabalho enquanto ouvia a voz do seu irmão que gritava com a outra menina a chamando de fofoqueira, por ter contado um grande “segredo”.

‘Vamos ver por quanto tempo você vai se esconder de mim, garotinho...’

  Desejando boa sorte ao meu protagonista amado.

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  Depois de sair da sala de aula HoDol estava exausto, tanto fisicamente quanto mentalmente. Essa exaustão não era causada só pelas suas aulas intermináveis da sua faculdade, mas também pelas noites mal dormidas dessa semana.

  Ele estava se sentindo extremamente culpado por ter jogado fora todo o conselho que o Ahjussi, com tanto esforço e carinho, tinha lhe dado. Depois da conversa com o velhinho ele tinha tomado uma coragem absurda (de acordo com cabeça dele) e estava disposto a conversar abertamente com o residente daquela casa, cara a cara, mas assim que acordou no outro dia percebeu que toda aquela coragem tinha sumido e dado lugar, mais uma vez, àqueles pensamentos irracionais, e então durante todos esses dias fugiu, desesperadamente, daquela casa.

  Que nos leva exatamente onde estamos, com um HD depressivo fazendo sua caminha da universidade pra casa, enquanto chuta algumas pedrinhas imaginárias pelo chão. Antes de soltar o 51846° suspiro do dia e de chutar a próxima “pedrinha”, um par de sapatos masculinos obstruiu seu caminho, repentinamente, parando na sua frente.

  HoDol conseguiu parar seus passos a tempo, antes que desse de cara com a pessoa parada, e levantou seu olhar para o outro. Porém o quê, ou quem, estava parado na sua frente era surreal demais para o seu cérebro processar de uma vez só.

  Era o homem do qual ele, obstinadamente, tinha evitado todo esse tempo, presente em carne, osso e muita gostosura (Essa última qualidade foi adicionada pela autora hehe). HD jurava que estava imaginando coisas e que aquela imagem não era real, mas por mais que ele balançasse a cabeça ou esfregasse seus olhos e os abrisse novamente “aquilo” parado o encarando não sumiu, nem ao menos se moveu.

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