11. Revealing everything

403 36 0
                                    

Minnie's POV

S/n já tinha contado aos seus pais, ambos choraram e pediram para a filha voltar para a Austrália, por momentos pensei que ela fosse voltar, mas ela simplesmente disse que não podia.

Agora só faltava contar ao Chan, o que S/n não está muito confiante para o fazer, já que eles são demasiado próximos.

- S/a, vamos a casa dele, contamos, e assim podem estar mais um pouco juntos. - digo e ela olha insegura e com medo para mim.

- Eu não sei se consigo dirigir Minnie. - ela diz de cabeça baixa.

- Não custa nada tentar meu amor, a única que tem carta no grupo é a Miyeon, e eu não confio assim tanto nela. - digo e a mais nova sorri.

- Vou tentar, se eu não me sentir bem a fazê-lo, pedimos um uber. - ela diz e eu assinto.

- Vamos lá então.

(...)

S/n consegui dirigir numa boa, a mesma disse que até já tinha saudades do seu menino, ás vezes eu sinto que ela mais o carro do que me ama a mim.

Estamos em frente á porta do apartamento dos meninos do SKZ, eu e S/n estamos e mãos dadas e consigo sentir o quão tensa e nervosa ela está, dou um aperto frouxo na sua mão e ela sorri para mim.

Chan abriu a porta com uma cara de preocupado, já que nós não costumamos aparecer sem avisar, entramos em silêncio, era até um pouco desconfortável, mas eu sabia que o mais velho não iria abrir a boca até a irmã contar o que se passa.

- Então, eu vou tentar ser a mais direta que eu consigo. - S/n diz e o mais velho fica calado á espera que a irmã continue. - Eu recentemente fui parar ao hospital, e fui diagnosticada com uma doença no coração, em que o meu coração é fraco demais e não posso fazer grandes atividades, ou até mesmo grandes emoções podem me levar ao hospital, ou chegar a morrer. - quando ela termina eu aperto a sua mão, numa forma de a confortar.

Chan ficou parado, parecia que ele estava a pensar e a processar a informação toda que acabou de receber.

- Porquê que só soubeste agora? - Ele pergunta confuso.

- Ninguém sabe, nem os médicos conseguiram descobrir o porquê, mas manifestou-se. Eles também disseram que podia ter acontecido algo pior e eu poderia nem ter chegado viva ao hospital, mas agora estou melhor.

- Não me digas que estás melhor quando não o estás. - Chan diz com um pouco de raiva na sua voz. - Eles ao menos têm alguma forma de curar isso?

- Não existe Chanie, existem máquinas que podem substituir o meu coração, mas são máquinas, eu sou muito nova para viver com uma máquina atrás de mim.

- S/n, usa a máquina. - Chan pede.

- Eu não vou usar Christopher! Se eu consigo viver sem uma, não existe porquê de eu a usar.

- Podes viver sem uma, mas não podes fazer várias coisas, vais ficar limitada. - Ele diz e eu percebo a sua raiva estar a crescer.

- Eu não quero saber se vou ficar limitada, ou se vou morrer cedo demais por causa disso, eu quero aproveitar a vida com as pessoas que eu amo, não quero que elas tenham de me ver com uma máquina sempre atrás de mim, ou que tenham de ter sempre cuidado com o que eu posso ou não fazer. - S/n diz a começar a ficar irritada.

- Eu prefiro ver-te com uma máquina atrás do que num caixão sem vida! - Ele diz a aumentar o seu tom de voz, o que assustou um pouco a minha namorada.

ᶦ ᵈᵒⁿ'ᵗ ᵏⁿᵒʷ ʸᵒᵘ ⁻ ᶦᵐᵃᵍᶦⁿᵉ ᵐᶦⁿⁿᶦᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora