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Voltei para a área VIP e Chase tinha um sorriso de lado, me sentei.

- Pode tirar esse sorriso da cara que podia ter sido com você.

- Falei nada! — levantou as mãos em rendição.

- Não sei como você teve coragem de fazer isso. — Avani moveu os lábios " ele é um gato".

- Realmente, apesar dele não ser descartável. — o sorriso do Chase sumiu, foi a minha vez de rir. — Não sou qualquer uma para um filha da puta pensar que pode me levar para a cama por causa de um copo qualquer.

- Isso ai maninha. — Anthony ri

- Bom, eu já vou. — me levantei.

- Eu vou com você. — Chase se levantou rapidamente

- Não precisa, fica com eles, aproveita e pega uma carona.

- Não quer levar meu carro? — Anthony tirou do bolso as chaves

- Não, eu pego um taxi.

- Eu insisto, vamos de taxi. — dei de ombro, Chase não ia parar de insistir, peguei minha bolsa e nos despedimos, saindo de lá e andando calmamente pelas calçadas, o silêncio reinou, resolvi quebrar.

- Vai ficar aqui quanto tempo?

- Não sei exatamente. — e a conversa parou aí.

Estou esfregando uma mão na outra pensando se devo falar ou não, não sei se é o momento certo.

- Você quer me falar alguma coisa?

- Como sabe? — olhei para Chase e ele riu.

- Você parece nervosa. — suspirei.

- Precisamos conversar sobre tudo o que está acontecendo, esse tempo...

- Você quer ficar sozinha por um tempo? — sua voz saia com um pingo de tristeza.

- Não é isso, como eu te disse, precisamos pensar.

- Eu já pensei. — sussurrou, mas consegui escutar.

- Vamos realizar a ideia que te passei mais cedo. Vamos começar do COMEÇO! Primeiro encontro... Passar um tempo junto... E depois decidimos se continuamos com isso. Pode ser? — olhei e agora ele tinha um sorriso no canto da boca.

- Claro. — um taxi foi passando na rua e ele acenou para o mesmo. Sabe quando você só falta colocar os dedos nos olhos e fazer com que eles fiquem abertos? Estou quase fazendo isso. — Quer que eu te ajude? Você está dormindo em pé! — quando dei por mim percebi que já estávamos na portaria do prédio.

- Não, obrigada. — dei um beijo na sua bochecha. — Até mais.

- Tchau. — sorri e olhei no seus olhos penetrantes, que me puxavam para ele.

Desviei o olhar e chacoalhei a cabeça rindo.

- Tchau. — abri a porta do taxi e desci, voltando a respirar, e fechei a porta.

Deus, que macumba e essa?

[...]

Acordei com o sol batendo no meu rosto. Eu me sentia leve, sem problemas, sem nada para me preocupar... Me virei na cama e percebi que estava sozinha, humm Avani dormiu com meu irmão! Sorri ao lembrar que hoje estou um ano mais velha, 22 anos... Me sentei na cama e me espreguicei, me levantei e parei na frente do espelho, meu corpo já está mudando de forma, minha barriga não cresceu quase nada, mas já deu um mudada, ri. Fui no banheiro e arrumei a casinha de passarinho que se formou na minha cabeça, joguei uma água no meu rosto e entrei no banheiro. Optei por um vestido preto soltinho, parece um pijama, confortável, e meias. Não tinha nada planejado para hoje, então vou ficar em casa, até brotar alguém na minha frente e me obrigar a sair. Amarrei meu cabelo em um rabo e cavalo e sai.

Estavam todos na cozinha.

- Bom dia amores da minha linda vida!

- Que bom humor filha!

- Fala não, se não acaba rapidinho. — mostrei a língua a anthony, e me sentei na cadeira.

- Chato. — olhei para Avani. — Tão quieta. — ela sorria para si mesma, depois voltou para a terra e percebeu que eu falei com ela. — Pelo visto a noite foi boa. — ela corou instantaneamente.

- Charli! — minha mãe falou em um tom autoritário e eu quis rir, mas fui interrompida pela campainha.

- Eu abro. — levantei quase correndo com um pão de queijo na mão e abri a porta, dando de cara com um enorme buque de rosas vermelhas. — Oi, Chase! Entra. — escutei sua risada, ele entrou e parou do meu lado, me estendendo o buque. — Obrigada.

- Feliz aniversário. — ele veio e me abraçou. (N/A: gatilho de quando ele deu uma flor pra ela aaaa)

- Pelo menos uma pessoa lembrou do meu aniversário. — dei ênfase de " aniversário " e Chase riu no meu ouvido. — Obrigada. — nos afastamos e ele me olhou fixamente, um calafrio percorreu meu corpo e eu me apressei para sair dali. — Servido?

- Claro. — ele se sentou na cadeira que eu sentei, chato.

- Parabéns minha filha. — beijou minha testa, pegando o buque para colocar na água. — Filha, tem uma caixinha...

remember me? • adaptação chachaOnde histórias criam vida. Descubra agora