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O efeito do pó já estava fazendo efeito.
Parecia ter bebido todas.

- Vamos, você tem que ir para casa.

- Se você pensa que eu vou em algum lugar com você, você está bem enganada. — revirei os olhos e passei o braço do Chase no meu pescoço, mesmo ele não parando de resmungar. — Sai de perto de mim sua idiota.

- Chase, querido. — não perca a paciência Júlia. — Vou te levar para casa, não vou te matar.

- Mas já tentou. — empurrei ele dentro do meu carro. 

- Fica quietinho aí.

- Você não manda em mim.

- Shiuu, dorme. — entrei no carro e dei partida, ele foi o caminho calado, mas acordado. Chegando no seu prédio estacionei o carro e corri até sua porta, e ajudei ele a descer.

- Você não vai ficar. — passei seu braço no meu pescoço e entramos no elevador.

Tirei sua chave do bolso e abri a porta, fomos até seu quarto e joguei ele na cama. Lembro de cada parte desse apartamento, e como cada parte do meu corpo que o Chase já tocou. Ele dormiu em seguida, merda.

Peguei seu celular e mexi um pouco, fotos e mais fotos dele com aquela morta desmiolada. Deitei ao seu lado e observei ele dormindo.

- Eu já te amei, mas não poderia ficar presa a você, me desculpa. — passei minha mão no seu rosto e dormi.

[...]

Acordei e ele ainda dormia, parecia mais pesado do que ontem, fez bastante efeito o pó, acho que exagerei um pouco. Levantei e fui até o banheiro.

Quando sai fui até a cozinha e comi uma maçã, o que eu faço agora? Escutei um barulho vindo do quarto e corri até lá, era mensagem no celular do Chase.

Amor: "Meu lindo, preciso falar com você! Posso ir aí?!"

Sorri.

Você: "Claro que pode, querida", respondi.

Amor: "Já estou chegando!".

Que o jogo comece.

______________

Me irritei com a júlia, vou postar mais tarde mais tá bom?

Como 6 tão?

remember me? • adaptação chachaOnde histórias criam vida. Descubra agora