O cachorro na floresta proibida

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Era início de outubro, todas as casas estavam animadas para a nova temporada de quadribol, cheios de determinação, todos os times começaram os treinos, três noites por semana

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Era início de outubro, todas as casas estavam animadas para a nova temporada de quadribol, cheios de determinação, todos os times começaram os treinos, três noites por semana. O tempo estava ficando cada vez mais frio e mais úmido, as noites mais escuras, mas não havia lama, nem vento, nem chuva que pudesse empanar a empolgação dos jogadores.

O Quadribol funcionava da seguinte maneira: o total era de sete jogadores, sendo três artilheiros, cuja função é marcar gol fazendo a goles (uma bola vermelha do tamanho de uma bola de futebol) passar por um aro no alto de uma baliza de quinze metros de altura fincada em cada extremidade do campo; dois batedores, armados com pesados bastões para repelir os balaços (duas bolas pretas maciças que voavam para todos os lados tentando atacar os jogadores); um goleiro, que defendia as balizas e um apanhador, que tinha a função mais difícil de todas, a de capturar o pomo de ouro, uma bolinha alada do tamanho de uma noz, cuja captura encerrava o jogo, e garantia para o time do apanhador cento e cinqüenta pontos a mais.

Olívio Wood um rapaz forte de dezessete anos, agora no sétimo e último ano de Hogwarts. Tinha uma espécie de desespero silencioso na voz quando se dirigiu aos seis companheiros de equipe nos gelados vestiários, localizados nas pontas do campo de Quadribol, agora quase escuro.

— Esta é a nossa última chance, minha última chance, de ganhar a Taça de Quadribol — disse andando para lá e para cá diante dos colegas. — Vou-me embora no fim deste ano. Nunca mais terei outra oportunidade. Grifinória não ganha a taça há sete anos. Tudo bem, tivemos o maior azar do mundo, acidentes, depois o cancelamento do torneio no ano passado... — Olívio engoliu em seco como se aquela lembrança ainda lhe desse um nó na garganta. — Mas também sabemos que temos o time... Melhor... Mais irado... Da escola...  — Temos três artilheiros da melhor qualidade. Olívio apontou pata Alicia Spinnet, Angelina Johnson e Karie Bell.

— Fiquei sabendo que a Sonserina está sem um artilheiro — Harry escutou Angelina responder. — Mas parece que a Collins vai fazer o teste, se ela for boa igual a mãe, estamos ferrados.

— Blásio Zabine e Ethan James também são ótimos artilheiros, isso aumenta mais ainda a nossa preocupação — dessa vez foi a vez de Alicia falar.

— Podem parar — cortou  — temos um apanhador que até hoje nunca deixou de nos levar à vitória nas partidas que jogamos — falou Olívio em tom retumbante, encarando Harry com uma espécie de orgulho ardoroso. — E temos a mim e aos gêmeos Weasley — acrescentou, pensando melhor.

Harry apenas deu um sorriso sem graça, odiaria pensar no que Olívio poderia fazer quando descobrisse que ele tratou de ajudar Maya, que pertence a casa adversária, com algumas estratégias no Quadribol.

Que vença os melhores. Pensou Harry.

Harry voltou à sala comunal da Grifinória certa noite depois do treino, enregelado, os músculos endurecidos, mas satisfeito com o aproveitamento do treino, e encontrou a sala mergulhada num vozerio excitado.

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⏰ Última atualização: Feb 09, 2021 ⏰

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