Para Maya Collins, sua vida seguia tudo como planejado, vindo de uma família puro sangue, almejava ir bem nos estudos para ser o orgulho de sua mãe e a princesinha de Sonserina. O que Maya jamais imaginou, é que sua mãe escondia os segredos mais obs...
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Harry, Hermione e Rony foram os primeiros a chegar no salão principal para jantar na esperança de verem Hagrid, mas o amigo não estava lá.
- Não iriam despedi-lo, vocês acham que sim? - perguntou Hermione aflita, sem tocar no pudim de carne e rins.
- É melhor não. - replicou Rony, que também não estava comendo.
Harry observava a mesa da Sonserina, quando uma cabeleira loira atraiu sua atenção. Maya caminhava tranquilamente ao lado do seu amigo Ethan, os dois se sentaram de frente para Blásio Zabini e Pansy Parknison, que estavam de costas para a mesa da Grifinória. O garoto percebeu que Ethan cochichou algo no ouvido de Maya que encarou na direção de Harry.
Harry tentou disfarçar o máximo possível, olhando para um grande grupo, que estava reunido e absorto em conversas, que incluía Crabbe e Goyle, logo teve a certeza que os garotos estavam inventando a própria versão para o ferimento de Draco.
Idiotas. Foi tudo que Harry pensou.
Os três amigos subiram para o salão comunal da Grifinória depois do jantar e tentaram fazer o dever de casa que a Profª. Minerva passara, mas ficaram o tempo todo interrompendo-o para espiar pela janela.
- Tem luz na janela de Hagrid - disse Harry de repente.
- Se a gente andar depressa, podemos descer para vê-lo. Ainda é cedo... - Rony falou olhando para o relógio.
- Não sei. - disse Hermione, lentamente, e Harry viu que a amiga o olhava.
- Eu tenho permissão para andar pela propriedade - disse o garoto incisivamente. - Sirius Black ainda não passou pelos dementadores, ou passou?
Então eles guardaram o material de estudo e se dirigiram ao buraco do retrato, felizes por não encontrar ninguém no caminho até a porta principal, porque não tinham tanta certeza assim de que podiam sair.
O gramado ainda estava úmido e parecia quase negro à luz das estrelas. Quando chegaram à cabana de Hagrid, bateram e uma voz resmungou rouca:
- Pode entrar.
Hagrid estava sentado em mangas de camisa à mesa de madeira escovada; o cachorro, Canino, tinha a cabeça no colo dele. Ao primeiro olhar, os garotos perceberam que o amigo andara bebendo muito; havia uma caneca de alpaca quase do tamanho de um balde diante dele e parecia ter dificuldade para focalizá-los.
- Imagino que seja um recorde - disse com a voz pastosa, quando os reconheceu. - Calculo que nunca tiveram um professor que só durasse um dia.
- Você não foi despedido, Hagrid! - ofegou Hermione.
- Ainda não - respondeu ele, infeliz, tomando um grande gole do que havia na caneca. - Mas é só uma questão de tempo, não depois que Malfoy... - antes que Hagrid terminasse de falar, foi interrompido por alguém que entrou sem bater.
