Capítulo 37,5

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Está é uma adaptação autorizada, a obra original pertence à autora LouTommo-Styles e todos os direitos são reservados a ela

Eu deixei meu ômega em casa, uma noite calma só de omegas o ajudaria a relaxar. Hazz aproveitaria a noite com os amigos e depois iríamos buscar a nossa filhote.

Não pude deixar de sorrir, Lu estava cada vez mais agindo de acordo com o código, eu só tinha ensinado o básico até agora e ela seguia a risca, até melhor do que eu na sua idade. No dia que eu assumisse o Conselho, Lu assumiria os meus negócios em Londres, se assim ela quisesse. Se isso fosse da sua vontade, ela estaria preparada.

  Assim que me afastei o suficiente de casa, deixei que a minha raiva tomasse conta de mim. Eu passei a tarde toda rindo e fingindo muito bem que tudo estava normal, mas eu só fiz isso para que Hazz ficasse tranquilo,  porque eu não estava.

Minhas mãos apertaram tanto o volante, que eu ouvi um estalo. Alguém tinha chego perto demais do MEU ÔMEGA e eu estava furioso, muito furioso.

Existem poucas coisas que me tiram do sério e é isso que me faz tão bom no que faço,  eu consigo me manter frio e calcular cada passo a seguir, independente do que esteja acontecendo. Mas ameaçaram alguém que eu amo, ameaçaram o meu ômega, e se quem fez isso acha que conseguirá sair disso sem ter seu sangue derramado, está muito enganado.

Se alguém tentar tocar no Harry, eu juro caçar essa alma até o inferno e faze-la entender que ele estaria muito mais segura com o diabo, do que comigo.

Quando cheguei no galpão, ninguém se atreveu a falar comigo, até desviavam do meu caminho.  Minha raiva era tanta, que eu podia senti-la em ondas a minha volta, acho que os outros também.

Cheguei até o escritório e abri a porta com mais força do que pretendia. Isso é uma das características dos lúpus, somos muito mais fortes do que os alfas comuns e como tudo do nosso mundo é construído para esses alfas, acabamos destruindo coisas mesmo sem querer.

Mas as vezes queremos e, naquele momento, eu queria muito destruir alguma coisa ou alguém.

    - Me digam que encontraram algo - falei para Remus, Sirius e Dumbledore, que me esperavam no meu escritório - eu quero o nome daquele que eu vou matar.

  - Não temos um nome ainda, mas conseguimos encontrar o local onde a rosa foi comprada. Temos imagens de quem comprou e conseguimos rastrear o cartão usado no pagamento  como sendo vinculado a uma conta na Suécia - Sirius respondeu - Mas o sistema do banco é criptografado, ainda não conseguimos o nome do titular.

  - Suécia? Merda! - eu esmurrei a minha mesa. Estava fora do meu território - Quem controla essa parte da Europa?  Eu preciso saber com quem eu vou falar, porque eu quero as informações de quem enviou essa maldita rosa para o Harry, e se esse alfa não quiser me ajudar, eu tomo o território dele!

Sirius e Dumbledore se entreolharam, eles sabiam que eu não estava falando da boca pra fora. Se fosse preciso, eu tomaria ou destruiria o que fosse necessário. 

Remus só deu de ombros, concordando comigo. Para ele, se eu começasse uma guerra ou declarasse a paz, ele não se importava.

  - Essa parte não tem um chefe de território específico, são alguns alfas que dividem o espaço - Sirius estava explicando - posso ver qual deles é nosso aliado mais próximo.

  - Vou falar com Zara, mesmo que ela não seja de lá, está mais próxima do que nós - eu respondi me sentando no sofá e passando a mão pelos meus cabelo, talvez pela milésima vez só naquele dia - quero a foto desse homem em todos os lugares, o bando tem que ficar de olho. Se alguém o ver, eu quero ser avisado imediatamente!

Look After You -DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora