Dylan POV
Eu corria de um lado a outro, ajeitando as bolsas, colocando roupas, sabonetes, fraldas, tudo o que via pela frente eu jogava dentro da bolsa rosa. Por que as coisas tinham que ser assim? Por que fomos deixar tudo para ultima hora? Nos últimos meses Barb e eu parecíamos estar fechados numa concha, sem nos importarmos com o resto do mundo.
Desde quando fiquei sabendo da gravidez eu só sabia babar em minha mulher, enchê-la de mimos e beijos e ficar colado nela o tempo todo. E graças a Deus... ela nunca me chamou de pedante. Pelo contrario, parecia bem feliz em ser mimada por mim.
Foram nove meses maravilhosos, tranquilos, como eu jamais imaginei que seria. No começo tivemos um susto quando descobrimos que Barbara estava um pouco anêmica e sua pressão arterial um pouco alterada.
Redobrei meus cuidados com ela e obriguei-a a seguir religiosamente tudo o que o médico disse. Tomou suas vitaminas corretamente e passamos a fazer caminhadas todos os dias antes que eu saísse para o trabalho. Durante esse tempo Barbara resolveu voltar a fazer especialização e exercer a medicina.
Sinceramente foi uma surpresa pra mim. Quando nos conhecemos ela falou com todas as letras que ela odiava a medicina e só fez isso por imposição da família. Fiquei feliz com sua decisão, afinal tive certeza que ela fez isso estimulada, mesmo que inconscientemente, por mim.
-Ai... Jesus... acho que já está tudo aqui Barb.
-Deixe... Dylan. Depois alguém vem aqui... se faltar algo.
Barbara estava deitada de lado na cama, a mão sobre o ventre, uma expressão de dor em seu rosto. Passava das duas da manhã quando ela começou a sentir contrações. A principio quando estavam suportáveis ela ficou quietinha e não me chamou. Mas depois de um tempo eu mesmo acabei acordando ao perceber como estava inquieta.
Coloquei a bolsa no ombro e peguei-a no colo. A barriga estava enorme e por várias vezes me vi perguntando se Barb iria conseguir mesmo ter parto normal. Sei que ela iria ficar triste se não conseguisse, mas teríamos que pensar não só no bebê como nela também.
-Está bem ai, amor? Não está desconfortável?
-Não tem jeito... qualquer posição dá na mesma. Mas eu aguento, fique tranquilo.
Sorri. Eu sabia muito bem da sua força. Mas dizem horrores sobre as dores do parto, então era melhor não confiar muito nas palavras dela. Acelerei e em pouco temo dávamos entrada na maternidade.
Levei Barbara no colo e imediatamente fui cercado pelas enfermeiras que nos conheciam.
-Ah... que coisa linda, Dylan. Já entrou em trabalho de parto?
-Acho que sim Grace.
-Vamos levá-la para a sala de exames. Está se sentindo bem, Barbara?
-sim.
Dei um beijo rápido nela enquanto era colocada na maca e levada para a sala de exames. Aproveitei esse tempo para ligar para minha mãe e dar as notícias. A partir daí eu apenas comecei a contar as horas.
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Andava de um lado a outro, comendo as unhas que eu nem tinha, quase perfurando o piso do corredor gélido. Quatro horas... quatro horas naquela agonia e nada. Estive o tempo ao lado dela, mas resolvi sair um pouco. Meu nervosismo não iria ajudar em nada. Está certo, sei que é assim mesmo. Mesmo não sendo minha especialidade já estive presente em outros partos, por uma circunstância ou outra. Mas agora era diferente. Eu não estava ali como médico. Estava ali como pai. E estava a ponto de sofrer um ataque.
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meu amante, minha perdição ~ adaptação Darbara
FanficBarbara Sprouse, 25 anos casada com o dono da Clinica medica Chicago medical Center, Matthew Sprouse. De certa forma é feliz no casamento. até a chegada de alguém que pode mudar tudo. ‼️ essa fanfic não é de minha autoria todos os créditos a Elly Ma...