Feeling Party

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...Ask me why my heart's inside my throat...


Álcool, drogas, religião, sexualidade, aborto, saúde mental e sexo. São assuntos polêmicos, principalmente em meio a adolescentes onde a maior parte tende a ser pedante. A adolescência é complicada. O momento em descoberta sobre quem se é. Sendo uma merda de clichê quando cobrada, desistir é sinônimo ao fracasso. Festas, eventos, escola, estudar, sonhos onde tudo faz distorções da realidade. Um azul calmo virando o vermelho. Medo sobre as críticas das escolhas, ou apenas por quem é. Tomar decisões sobre a vida é um ato difícil, mas, adolescentes são inconsequentes.

O mundo está dê cabeça para baixo, entretanto, não é interessante o suficiente estudar e ver as melhores fôrmas de o salvar. Pois, aqueles que criticam o sistema e colocam a culpa nele, podem ser apenas fracassados na vida.

*22:48. Sábado.*
Inglaterra, Reino Unido.

Festas são lugares libertadores se aproveitados. Se divertir em meio a sensação de euforia pela música alta e luzes coloridas piscando. Êxtase sobre o amontoado de pessoas conversando, beijando, pulando. As sensações no corpo causadas pelas vibrações.

A casa dos Weasley nunca esteve tão cheia, como se o caos lá fora não existisse. O ápice da festa trazia um gosto agradável na boca misturado ao álcool. Os corpos pulando com as mãos para cima, felizes a cada ato. O abafado da festa trazia a sensação de tudo se movendo rápido, com um encontro, um olhar, ou um beijo passando devagar aos envolvidos.
Apesar do lugar lotado a maior parte eram desconhecidos aos donos, isso não chegava a ser um problema a eles. Gina estava apenas focada no olhar calmo de Luna sobre a luz azul. Diferente de Ron, que estava no andar de cima a procura de alguma erva no quarto dos gêmeos.

Tanta gente junto, festejando. A pequena balada fazia o ar ser sufocante e quente. O banheiro seria a melhor opção de lugar calmo, onde Blaise, Neville e Harry estavam aproveitando desde o início da festa. Jogados em uma banheira, dividindo um narguilé. A droga trazia euforia, batimentos acelerados, junto a pressão no peito. Não ligavam muito. Em maior parte do tempo não estavam sóbrios.

Nos últimos tempos Harry quem mais aproveitava toda aquela sensação, afinal não havia paz na casa dos tios. Seus pais e padrinhos morando na Bélgica pelo trabalho. Não estar sóbrio ajudava a suporta os surtos psicóticos de sua tia, seu primo aborrecendo, e seu tio estressado com o trabalho. Havia um zumbido que deveria o incomodar, mas distraia das broncas. Queria se distrair do último episódio que levou sua tia a internação em um hospital psiquiátrico, a situação fazia Walter estava ainda mais insuportável com as brigas aumentando e tornando a vivência desagradável a todos.

Usar droga como escape era a pior maneira de lidar, mesmo assim Harry se afundava na sensação dos dedos formigar, a pressão no peito e a euforia o tomando controle. Totalmente desconexo de seus amigos, não fazendo importância qual o assunto. Apenas puxando a garrafa com alguma bebida e á virando. Harry só se deu conta do quão forte ao seu corpo reagir contra, o fazendo tossir e cuspir junto á fumaça. Murmurando "Porra" e seus amigos rirem.

Neville sabia que algo estava errado. Não fazia idéia do que seria, ou como abordar o assunto. Mas, era visível como Potter estava abalado com algo.

- Está rolando aquelas merdas em casa de novo? - Assentiu.

Ele não queria entrar em detalhes. Nenhum dos seus amigos sábia sobre as condições mentais de sua tia haviam chegado ao extremo. Talvez fosse o medo das possíveis piadas de mau gosto que o mantinham calado.

Durante a infância, Ron e Hermione eram seus companheiros. A inocência entre eles, deixou boas memórias. Afinal brincar de serem grandes bruxos, dos quais, deveriam derrotar toda a magia obscura no mundo era algo infantil da parte deles. Entretanto, quando a adolescência começou, tudo parecia tão vergonhoso que os dois meninos nem iam mais atrás de Hérmione.
Harry sempre desconfiou da paixonite entre Ronald e Hérmione. Isso fez nascer uma rivalidade entre ele e ela, não fazendo idéia do por que daqueles sentimentos, mas, a proximidade deles o irritava. Talvez o medo de ser abandonado pelos dois, talvez apenas ciúme idiota de criança. No entendo, Harry nunca admitiu. Eram crianças, agindo de forma infantil.

Minuto por minuto,Drarry Onde histórias criam vida. Descubra agora