"CONSERTEM A FALHA NO CASULO DE CONTENÇÃO AGORA!"
"SENHOR O DEFEITO É GRANDE DEMAIS, NÃO HÁ COMO CONCERTAR!"
"DROGA!"
Essa foi a primeira conversa que eu ouvi antes que meu olhos se abrissem pela primeira vez . Não sabia quem eu era...nem porque estava amarrado a uma capsula gigante, preso por correntes grossas presas ao solo . A cápsula estava cheia de um líquido parecido com gel de cabelo da cor azul claro, é eu estava apenas usando um grande caução preto colado ao meu corpo . Olhei para os lados e vi vários fios ligados ao meu corpo. É do lado de fora mesas com computadores, produtos químicos,pessoas vestidas de branco que me olhavam espantadas como se tivessem visto um fantasma ou algo assim.
Senti meus dedos se mechendo, em poucos instantes meu corpo inteiro se mecheu,então percebi que avia algo preso em minhas costas, eram enormes asas brancas que estavam curvadas para dentro como se formassem uma capa, que aos poucos também começara a se movimentar.
"WOOOOOOOONNNN"
Uma sirene tocou, olhei então para o lado e vi um velho meio careca, talvez com uns sesenta anos, usando jaleco branco e sapatos marrons apertar um grande botam vermelho preso a parede.
Só levou alguns segundos para que dez homens vestidos com roupas pretas como os da SWAT armados com fuzis aparecem na sala.
-DETENHAM-NO CUSTE O QUE CUSTAR - gritou o velho homem extremamente nervoso.
Antes que o velho terminasse de dar a ordem meu corpo reagiu furiosamente mente ao ver as armas nas mãos daqueles homens . Senti meu corpo inteiro tremer de ódio, minhas asas antes brancas agora estavam totalmente negras.
Aqueles homens olharam pra mim como quem olha a face da própria morte.
-NÃO RECUEM SEUS IDIOTAS! - gritou velho, e onestamente já tava começando a me irritar com aquela voz estridente.
Enquanto eles se aproximaram do casulo de contenção, me inclinei como se fosse um touro prestes a dar uma chifrada em alguém.um deles bateu no vidro do casulo.
-Que foi tem medo de armas? Disse um deles.
-Ei doutor ele não parece perigoso!-falou zombando e olhando pra traz.
- Tá mais para um gatinho assustado!
Quando ele se virou involuntariamente minhas assas se abriram em uma velocidade tão incrível que fez o vidro blindado do casulo se partir. Minhas mãos juntaram - se ao centro do meu corpo arrebentando as correntes que me prendiao.
-Não devia brincar com armas soldado!-falei de um jeito tão sombrio que fez o soldado que antes zombava tremer de medo.
-ATIREM! - ele gritou.
Antes mesmo que seus soldados pudessem acatar a hordem, me vi arremessando o capitão deles contra uma parede de concreto como se ele fosse feito de papelão. Acertei o outro que estava ao seu lado com um chute no estômago. Um deles tentou me golpear na cabeça mas me abaixei e o arremessei em cima de três soldados que caíram como se fossem pinos de beliche. Girei um deles com apenas um braço sobre uma mesa que se partiu ao meio. Dois deles tentaram me atacar um de cada lado atirando em mim, mas a única coisas que conseguiram foi trocar tiros entre si. O soldado que restou estava apontando o fuzil ln pra mim.
