capítulo 3: Capitão América

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Luto, era um dia para isso.

Peggy havia falecido, e Steve estava destruído, o amor de sua vida, se fora e agora nem pode ter sua última dança, como havia lhe dito uma noite.

Steve, era seu melhor amigo, e mesmo que você não tivesse poderes, era muito inteligente e sabia como bolar estratégias e dirigir aviões e helicópteros, isso te fazia participar de todas missões que Nick os mandava.
Mas, agora, era um dia triste, e todos estavam lá, prestando suas homenagens, você, estava do lado de Natasha, que sem escapar nenhuma lágrima, mostrava seu luto e respeito por Peggy e Steve.

- Ele vai ficar bem? - Perguntou pra ela, com receio, mesmo Steve sendo seu melhor amigo, não conhecia em todos os momentos que passou, como Natasha havia conhecido.

- Vai. Mas, veja pelo lado dele, era o amor da vida dele. - Suspirou, olhando para Steve que deixava o caixão no altar junto a mais homens.

Ele estava abatido, seu olhar estava morto, e enquanto estava falando sobre Peggy após Sharon, deixou que a dor mostrasse seu lado dolorido.

  Você chorou por todas as palavras que ele disse, pelos olhares que ele lhe deu de dor. Ele queria ajuda, e queria Peggy de novo, para tê-la em seus braços.

🥀🥀🥀🥀🥀


- Oi, como se sente? - Perguntou, ao vê-lo entrando no seu apartamento após todo o evento.

Ele não disse muitas palavras, além de dizer que estava mal, e se jogou em seu sofá de centro, suspirando, fechando seus olhos.
Você saiu da cozinha com um café e uma xícara fumegante e andou até o mesmo que estava pensativo ou só sentindo tudo.

- Fiz café, achei que te ajudaria. - Ofereceu lhe estendendo.

Abrindo os olhos, ele suspirou, pegando a xícara e se erguendo para tomar um gole que virou toda a caneca. Sentada na mesa de madeira, arregalou os olhos para ele que voltou a deitar, mas te olhando choroso.

- Amanhã estarei melhor, em breve terei um conflito para resolver. - Contou.

- Vão resolver isso com guerra? Estão loucos? Vocês tem a noção de quao poderosos são, pessoas vão ter medo e...

- Nunca machucaria um civil. - Adiantou para você.

- Tome cuidado, porque não vou impedir, e no final vou te dizer que avisei. - Cruzou os braços. - Você tem que descansar, não pode ir resolver briguinhas de opiniões.

- Bom, daqui uns dias vamos ver um cara. Sam me disse que é poderoso e pode ser um apoio na luta. Quer vir?

- Se ele for o Deadpool, eu quero. - Sorriu.

- Dead quem? - Ergueu a sobrancelha, perdendo a cara triste.

- Esquece, só leitura demais. - Suspirou, coçando a nuca. - Você sabe quem é?

- Ainda não, Sam me pediu paciência.

- Ok, vou com você.

🥀🥀🥀🥀🥀

- Ah, meus deuses, você é o homem Formiga. - Você pulou, e o abraçou, mesmo que ele estivesse zonzo. - Nossa é um prazer.

- Nossa, é um prazer conhecer vocês também, obrigada por... Me chamar? - Riu, acompanhando você.

Steve os olhou com um misto de ciúmes e empatia por todo amor e carinho que estava dando a alguém que estava chegando agora.

- Você irá lutar também? - Scott perguntou.

Antes que você pudesse abrir a boca, Steve se pós na conversa e o encarou.

- Não, mas, ela vai nos ajudar com outras coisas.

Você sabia do plano, mas estava curiosa com o sentimento que ele sentia agora, sabia como ele estava e o mínimo ciúmes que sentiu de Scott. Steve era meio óbvio de se entender e não era nem um pouco misterioso.

- Ah, posso falar a sos com você, Steve?

Todos os olhavam, Steve assentiu e o puxou para longe deles, atrás de uma parada ali no estacionamento, onde pode encostar ele lá, e o encarar.

- Porquê está de ciuminho agora? - Ergueu a sobrancelha.

- O que...

- Olha, você sabe que pode evitar tudo isso, podemos falar com Tony e parar a guerra. Você não precisa assinar, nem eu quero, mas, não podemos lutar, os civis....

- E se eu te prometer que vai ficar tudo bem, que não terá ninguém lá?

- Será mentira.

- Como?

- Você estará lá, os nosso amigos, e eu também. - Suspirou. - Não quero te perder, ou a ninguém. Eu não posso odiar Tony ou qualquer um ao lado dele por querer ir atrás de sua opinião, mas, machucar, é injusto e hipócrisia.

- Calma, vamos...

Você o puxou, beijando seus lábios secos e carnudos. Passou levemente as mãos por seu pescoço e acariciou os cabelos, enquanto sentia ele se acomodar em você. As mãos fortes dele tocaram sua cintura e a puxavam para a parede, se encostando.
Estava preocupada, e com medo, mesmo que o perdesse ou a alguém, ao menos teria uma lembrança. Isso fora uma pontada em seu peito, que a fez se afastar.

- O que... - Ele sussurrou, visivelmente nervoso por ter acontecido um beijo do nada.

- É um... Adeus ou até breve. Independente do que Tony fizer pra nós.

- Não, você não pode fazer isso. Fique tranquila, não chore, não fique mal... Vamos viver... - Te abraçou forte.

- É uma guerra, pessoas morrem, elas ficam sequeladas... Elas... Sofrem.

- Eu sei. Vivi umas duas, até agora. Mas, s/n, o mundo é assim, e vamos evitar que mais pessoas se machuquem com isso, estou sendo hipócrita, mas... Vamos tentar isso.

- Ok...

Ele puxou seu queixo e deu um selinho demorado. Te abraçando.

- Achei.... ok, eu não esperava essa. - Sam falou, os olhando.

- Sam, por favor. - Pediu, Steve.

- Vamos, estamos perdendo tempo. - Sorriu, melhorando seu humor. - E ainda vou te dizer eu avisei, mesmo doendo.

- Apostado. - Te abraçou e foram até o carro.

Seria uma aposta dolorosa e divertida.


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