Giovanna Narrando

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Caramba tanta coisa acontecendo em minha vida, se eu fosse passar por tudo isso sozinha não daria conta, o Arthur sempre está comigo me apoiando, e nas horas mais dificeis é sempre ele que eu quero do meu lado, e o abraço dele que eu quero, parece que quando ele me abraça é como se os problemas sumissem por um tempo. Graças a Deus ele me tirou da casa do sr. Marcelo em uma boa hora eu não estava aguentando mais tanta pressão.

Arthur passou em sua casa para pegar algumas coisas porque sismou que iria dormir comigo naquela noite que não iria me deixar sozinha, e na verdade eu queria a companhia dele mais tão vunerável assim tenho medo de me entregar e acabar fazendo ele sofrer. Descemos do carro e entramos na casa dele eu esperei na sala, não tinha ninguém em casa. Pegou a mochila, colocou tudo o que precisava e saímos.

- Aii estou tão cansada.

- Notei mesmo essa sua cara acabada.

Olhei no espelho rapidamente não era possivel eu estar tão acabada assim, e o Arthur caiu na risada ele sabia que eu iria ficar desesperada.

- Seu idiota!!!

- Seu idiota literalmente Gi.

- Hummm bobo!!

- Tô mortão de fome Gi, tem rango nessa casa??

- Logico que não, tá me achando com cara de cozinheira??

- Aah vei vc tem que ser dona casa desse jeito não dá. Não vou me casar com você assim.

- Claro futuro marido eu faço o rango e você lava as vasilhas.

- Nunca... vamos pedir pizza.

- Eu sabia.

- Vou ligar aqui, sabor frango com cattupiry né?

- Logico. Pede ai que vou tomar um banho.

Ele apenas assentiu e eu fui pro banheiro tomar meu banho.

Nossa o Arthur vai me matar demorei pra caramba no banheiro, eu tava com a cabeça tão cheia de coisas que nem me dei conta o tanto de tempo que passou. Eu sai vesti pijama mesmo, e fiz um coque quando sai o Arthur estava colocando a pizza na mesa.

- Aah achei que teria estourar a porta daquele banheiro.

- Credo tava só tomando um banho relaxado.

- Pô Gi pijama?? Eu sou seu amigo, mais sou homem caramba.

- Aii Arthur não me gasta, você já me viu assim um monte de vez. E outra... vai dormir na sala nesse sofá duro?

- Logico que não, vou dormir com você.

- Então criatura vai me ver de pijama de qualquer maneira.

- Noo ter uma amiga assim é dificil viu?!

- Pará de falar e pega os copos que eu vou pegar os pratos pra gente comer essa pizza que eu tô com muita fome.

- Fominha, você tem fundo?

- Cala a boca. - taquei a camisa dele que tava jogada no sofá na cara dele.

Comemos a pizza, lavamos as vasilhas, coisa que eu odiava mais o Arthur não quis lavar sozinho. Deitamos no sofá pra ver um filme que tava passando que na verdade eu nem me lembro o nome, o Arthur ficou o tempo todo me irritando, bagunçava meu cabelo, colocava o pé na minha cara, colocava o dedo dentro do meu ouvido, deitava por cima de mim, e ficamos a noite toda assim, um implicando com o outro até que eu fui dormir e ele também. Apagamos, acordamos já era 11hs.

- Arthur, Arthur.. já são 11hs.

- aii Gi só mais 5 minutinhos.

- Arthur acorda a gente tem que ir almoçar com a minha vó seu lerdo.

Naquela hora o Arthur deu um salto da cama e ficou em cima de mim, prendeu meus braços e minhas pernas e disse:

- Quem é lerdo em branquela?

- Sai de cima de mim Arthur. Não tô brincando com você.

- Não saio, eiin?! Vai me dizer quem é lerdo ou eu vou ter que te morder toda.

- Você é lerdo seu idiota, psicopata.

- A é agora você tá pega comigo.

E ele começou a me morder, e eu gritava e gritava e nada adiantava.

- Arthur por favor para eu vou ficar toda marcada.

- Pensasse nisso antes de me chamar de lerdo e um monte de outras coisas.

- Para, para tá doendo.

- Pronto agora você já teve o que merecia.

- Idiota.

Levantei e sai correndo pro banheiro e tranquei a porta ele tentou abrir e eu fingi que nem era comigo. Tomei meu banho vesti um vestidinho bege e fiz uma make bem natural. E sai do quarto o Arthur tinha comprado pão de queijo e tinha feito café.

- Hummm que delicia marido.

- Isso tudo pra minha esposa de mentirinha. Pode tomar seu café que eu vou ir me arrumar para irmos pro seu pai, digo... almoçar com sua vó.

- Hoje eu pretendo conversar com meu pai Arthur, eu vou chama- lo de pai e vou visitar ele as vezes e ele pode vim aqui quando quiser, mais não pretendo largar nada da minha nova vida.

- Essa foi a melhor decisão que você tomou, afinal semana que vem alguém ai faz 19 aninhos.

- Aii nem me lembre. Eu tenho certeza que agora a Kah vai viver aqui comigo.

- Ahh e minha privacidade de marido e mulher?!

- Palhaço, vai logo arrumar pra gente sair.

Eu tomei café e arrumei a mesa, lavei as vasilhas e nada do Arthur sair.

- ARTHUUUURRR!!!!!!!!!

- Que menina?! Para de gritar.

- Do jeito que você demora vamos chegar na hora da janta.

- Vamos, já tô pronto menina injuada.

Saimos em direção a casa do meu pai. Era hoje que iria ficar tudo resolvido.

Cheguei comprimentei minha vó, dei um super abraço na Kah e um beijo no meu pai, pedi perdão por tudo, e expliquei que não iria voltar pra casa mais sempre estaria com ele e com a Kah. E ele ficou muito feliz mais disse que eu teria que resolver minhas diferenças com a Luiza. E eu disse cada coisa no seu tempo, uma coisa de cada vez.

O almoço foi bem divertido com muitas risadas, até a Luiza as vezes dava algumas risadas. Foi muito bom.

Meu primeiro amorOnde histórias criam vida. Descubra agora